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O rali do Bitcoin (BTC) começou a perder força ao esbarrar em uma área de resistência (muita intenção de venda) na faixa dos US$ 44 mil a US$ 45 mil. Após atingir quase US$ 46 mil na madrugada de ontem, a criptomoeda recuou e é negociada na manhã de hoje a US$ 43.443,28.
A queda está ligada ao temor de que os US$ 3,6 bilhões em Bitcoin provenientes do hack na corretora Bitfinex apreendidos por autoridades dos Estados Unidos sejam despejados a qualquer momento. A exchange já comunicou que irá devolver parte dos ativos interceptados no ataque de 2016.
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Segundo analistas ouvidos pelo InfoMoney CoinDesk, a criptomoeda está sob novo risco iminente de queda, com o possível alvo na região dos US$ 40 mil. Se o Bitcoin perder esse nível, poderá buscar novamente o suporte (zona com muita intenção de compra) dos US$ 35 mil.
A partir daí, a criptomoeda poderá voltar a subir, o que marcaria os preços de US$ 40 mil e US$ 35 mil como possíveis pontos de entrada para investidores que perderam a alta de cerca de 30% dos últimos dias.
Entre os motivos da alta esteve principalmente a volta do apetite institucional, com grandes investidores considerando o nível de US$ 35 mil como um preço atrativo para voltar a acumular BTC. Nesta semana, a alta também foi impulsionada pela notícia de que a KPMG adquiriu criptomoedas como estratégia de tesouraria.
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- Assista: Queda do Bitcoin terminou? Vale a pena comprar? Analistas respondem no Cripto+
Hoje, pelo mesmo motivo que o Bitcoin recua, o token UNUS SED LEO (LEO) dispara mais de 50%. Este ativo foi emitido pela Bitfinex e será usado para ressarcir vítimas do hack de 2016. A exchange afirmou que irá utilizar o BTC devolvido por autoridades para comprar o token LEO no mercado e enviar para os clientes afetados.
Outro destaque entre as altcoins é a Tezos (XTZ), rival do Ethereum (ETH) que vem sendo mais utilizada para criação de NFTs. Além disso, investidores têm a expectativa de que o projeto blockchain anunciará a qualquer momento um acordo de patrocínio com o clube inglês Manchester United, de Cristiano Ronaldo.
Demais altcoins, incluindo as de maior valor de mercado, seguem próximas da estabilidade, com exceção da Binance Coin (BNB), que cede 2,8% nas últimas 24 horas.
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Quem se mexe também são os desenvolvedores da criptomoeda meme Shiba Inu (SHIB). Com alta acumulada de 44% na semana, o projeto acaba de anunciar sua entrada no metaverso com a oferta de terrenos virtuais.
Confira o desempenho das principais criptomoedas às 7h:
Criptomoeda | Preço | Variação nas últimas 24 horas |
Bitcoin (BTC) | US$ 43.443,28 | -0,8% |
Ethereum (ETH) | US$ 3.104,05 | +0,3% |
Binance Coin (BNB) | US$ 414,51 | -2,8% |
XRP (XRP) | US$ 0,854240 | -0,9% |
Cardano (ADA) | US$ 1,18 | -0,9% |
As criptomoedas com as maiores altas nas últimas 24 horas:
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Criptomoeda | Preço | Variação nas últimas 24 horas |
Leo Token (LEO) | US$ 7,42 | +52,1% |
Tezos (XTZ) | US$ 8,87 | +12,9% |
Iota (MIOTA) | US$ 1,02 | +7% |
Waves (WAVES) | US$ 11,17 | +6,9% |
Ethereum Classic (ETC) | US$ 33,53 | +6,8% |
As criptomoedas com as maiores quedas nas últimas 24 horas:
Criptomoeda | Preço | Variação nas últimas 24 horas |
Juno (JUNO) | US$ 28,10 | -6,1% |
Shiba Inu (SHIB) | US$ 0,00003121 | -5,1% |
Humans.ai (HEART) | US$ 0,160364 | -4,7% |
Kusama (KSM) | US$ 185,73 | -4% |
Filecoin (FIL) | US$ 23,61 | -3,6% |
Confira como fecharam os ETFs de criptomoedas no último pregão:
ETF | Preço | Variação |
Hashdex NCI (HASH11) | R$ 42,60 | +0,47% |
Hashdex BTCN (BITH11) | R$ 55,62 | +0,03% |
Hashdex Ethereum (ETHE11) | R$ 49,20 | -1,56% |
QR Bitcoin (QBTC11) | R$ 14,77 | +3,28% |
QR Ether (QETH11) | R$ 12,10 | +0,41% |
Veja as principais notícias do mercado cripto desta quarta-feira (9):
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Shiba Inu anuncia terras virtuais para nova plataforma de metaverso
Os desenvolvedores por trás da memecoin Shiba Inu anunciaram que o protocolo em breve oferecerá lotes de terrenos virtuais em um metaverso, ainda sem nome.
“O metaverso está definido para ser uma das maiores áreas dentro das criptomoedas para muitos aproveitarem… usando-o como outro grande recurso para oferecer incentivo, conteúdo e royalties regulares às comunidades de criptomoedas”, disseram os desenvolvedores da Shiba Inu em comunicado publicado na noite de ontem.
As chamadas “Shiba Lands” serão ofertadas mediante compra direta ou leilão usando tokens LEASH. Os desenvolvedores disseram também que o lançamento do projeto terá uma fila que organizará usuários de acordo com a quantidade de tokens LEASH que possuem. Com isso, o ativo, que faz parte do mesmo ecossistema, saltou 40%.
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Mineradores realizam primeira venda de Bitcoin no ano
Os mineradores de Bitcoin venderam parte de suas posses nos últimos 30 dias após meses de acumulação, mostram dados de várias fontes.
A mudança na posição líquida de mineradores mostra a mudança na quantidade de Bitcoin mantida em endereços de mineradores. A métrica diminuiu mais de 1.660 BTC no sábado e 1.733 BTC no domingo, de acordo com a ferramenta de análise Glassnode.
Segundo a ferramenta de rastreamento CoinGecko, o montante equivale a mais de US$ 147 milhões a preços atuais.
A venda do fim de semana foi a primeira de 2022. A anterior ocorreu em novembro do ano passado, próximo do topo histórico do Bitcoin, em US$ 69 mil.
O comportamento de mineradores, que precisam vender Bitcoin para sustentar as operações, é considerado como uma das medidas de sentimento de mercado. Quando eles acumulam BTC, entende-se que há otimismo de que os preços irão subir. Já a liquidação aponta para um possível topo de curto prazo.
Rússia anuncia regras para uso legal de criptomoedas
O governo russo publicou um documento estabelecendo os princípios para a regulamentação das criptomoedas. O documento apareceu no site oficial na noite de terça-feira e tem o apoio do banco central, que recentemente pediu a proibição da mineração e negociação de criptomoedas no país.
Segundo a proposta, as compras de criptomoedas na Rússia devem ocorrer apenas por meio de empresas registradas e licenciadas, responsáveis por verificar a identidade dos usuários e oferecer relatórios às agências governamentais. O documento não menciona a mineração de criptomoedas.
Além disso, o país menciona que todas as transações de criptomoedas maiores que 600.000 rublos devem ser informadas às autoridades, sob pena de crime – o uso de cripto para praticar atos ilícitos, dessa forma, se torna um agravante.
Stablecoin de real BRZ fecha 2021 com R$ 5,7 bilhões em transações
O Brazilian Digital Token (BRZ), stablecoin que tem paridade com o real, acumulou volume recorde de transações em 2021, de R$ 5,7 bilhões. Com isso, a criptomoeda alcança R$ 7,4 bilhões transacionados desde seu lançamento em 2019.
Os números foram divulgados no balanço da Receita Federal com as operações de compra e venda dos principais criptoativos no mercado – ou seja, não inclui as plataformas internacionais. Ainda assim, eles consolidam o BRZ como a maior stablecoin de real.
Emitida pela Transfero, a moeda digital BRZ anunciou no ano passado a compra da CryptoBRL (CBRL), outra criptomoeda com preço pareado à moeda brasileira.
Primeiro ETF de DeFi do Brasil fecha primeiro pregão com alta de 24,74%
O QDFI11, primeiro ETF 100% investido em DeFi a ser listado na B3, fechou seu primeiro pregão ontem com cotas negociadas a R$ 12,10, valorização de 24,74% frente aos R$ 10 da abertura. O volume alcançou R$ 1,35 milhões.
Lançado pela QR Asset Management, o ETF acompanha o Bloomberg Galaxy DeFi Index, oferecendo exposição a nove criptoativos do universo de finanças descentralizadas, incluindo Uniswap (UNI), Aave (AAVE) e MakerDao (MKR).
“A demanda pelo QDFI11 nos surpreendeu, visto que não fizemos oferta pública e mesmo assim respeitamos um período de silêncio. Por ser o primeiro da categoria e um produto nichado dentro da própria criptoeconomia, não sabíamos muito o que esperar”, afirmou, em nota, Theodoro Fleury, gestor da QR Asset Management.
A QR saiu na frente da Hashdex, que deve estrear seu ETF de DeFi na bolsa ainda neste mês.
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