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SÃO PAULO – O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, afirmou nesta quarta-feira (14) que a criação de títulos conjuntos para toda a Zona do Euro deve estar na agenda da próxima reunião dos líderes do bloco, em março. Em um discurso recheado de críticas à oposição, Monti afirmou que o novo pacto fiscal da UE para impedir que a crise contamine outros países ficou aquém de suas expectativas.
O primeiro-ministro deixou claro que acredita que novos acordos serão necessários, especialmente um pacto para dividir as obrigações de dívidas. Segundo ele, a criação do eurobônus foi amplamente discutida na última cúpula e teve um amplo apoio de seu governo.
“O governo italiano insistiu fortemente nos eurobônus, que não são uma forma disfarçada de permitir um relaxamento fiscal, mas vão impulsionar o crescimento”, afirmou Monti. Para ele, ao compartilharem as dívidas públicas, os mercados de capital da Europa seriam ampliados.
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Alemanha reafirma descontentamento com a proposta
Em discurso perante o Parlamento alemão nesta manhã, a chanceler alemã, Angela Merkel, insistiu que o ingresso do eurobônus “seria um erro”, por não ser uma medida de resgate ‘adequada’ para salvar a moeda única. No final de novembro, o ministro da Economia alemão, Phillip Roesler, já havia afirmado que não apoiaria “qualquer modelo” de eurobônus.