Crescimento empresarial da zona do euro fica estagnado em julho, mostra PMI

As expectativas em relação ao próximo ano perderam força novamente, sugerindo que os gerentes de negócios não esperam uma reviravolta iminente

Reuters

Prédio do Banco Central Europeu em Frankfurt - 06/06/2024 (Foto: Wolfgang Rattay/Reuters)
Prédio do Banco Central Europeu em Frankfurt - 06/06/2024 (Foto: Wolfgang Rattay/Reuters)

Publicidade

LONDRES (Reuters) – O crescimento da atividade empresarial da zona do euro estagnou neste mês, uma vez que a expansão no setor de serviços não conseguiu compensar a retração mais profunda na indústria, mostrou uma pesquisa nesta quarta-feira.
O Índice de Gerentes de Compras Composto preliminar do HCOB, compilado pela S&P Global, caiu para 50,1 este mês em relação a 50,9 em junho, pouco acima da marca de 50 que separa crescimento de contração e contra expectativa em uma pesquisa da Reuters de aumento para 51,1.

Diversifique investindo no Brasil e no exterior usando o mesmo App com o Investimento Global XP 


As expectativas em relação ao próximo ano perderam força novamente, sugerindo que os gerentes de negócios não esperam uma reviravolta iminente. O índice composto de produção futura registrou um recorde de baixa de seis meses, de 60,0, em comparação com 60,8 de junho.
O PMI do setor de serviços caiu de 52,8 para 51,9 este mês, em comparação com a previsão da pesquisa de um aumento para 53,0.
As empresas de serviços enfrentaram um aumento mais acentuado nos custos de insumos este mês, mas elevaram seus preços cobrados por uma taxa mais fraca. O índice de preços de produção diminuiu de 53,5 para 53,2.
Isso pode ser bem recebido pelas autoridades do Banco Central Europeu, que mantiveram as taxas de juros na semana passada depois de reduzi-las em junho, mas disseram que a decisão de setembro está “totalmente em aberto”.
O PMI de indústria caiu para 45,6, menor nível em sete meses, de 45,8 em junho. O índice que mede a produção caiu de 46,1 para 45,3.
Com a demanda caindo no ritmo mais rápido este ano, as fábricas reduziram o número de funcionários pela taxa mais acentuada desde dezembro. O índice de emprego caiu de 47,5 para 46,8.
(Reportagem de Jonathan Cable)