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Os detentores de títulos da mineradora Samarco, uma joint venture entre a Vale e o grupo BHP, rejeitaram a nova proposta de reestruturação da empresa, segundo documento judicial.
Gestores de ativos como Citadel, Maple Rock, Moneda, Oaktree e Solus disseram no documento arquivado por seus advogados na segunda-feira (7) que a nova proposta da Samarco “apenas beneficia os acionistas”.
Os credores reclamam do corte da dívida (“haircut”) de 75% sobre o valor de face dos créditos e dizem que a alternativa de transformar sua dívida em patrimônio não dará direito a voto quando se tornarem acionistas.
O desastre de Mariana foi a maior tragédia ambiental da história do Brasil, causada pela Samarco em 5 de novembro de 2015, quando uma barragem colapsou e liberou uma onda de rejeitos de mineração que deixou 19 mortos, centenas de desabrigados e atingiu florestas e rios.
A lama atingiu por toda a extensão do Rio Doce, de Minas Gerais até o Espírito Santo, e desaguou na sua foz no Oceano Atlântico.
* Com informações da Reuters.