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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) autorizou a Cosan (CSAN3) a elevar sua participação na mineradora Vale (VALE3), de acordo com publicação do Diário Oficial da União (DOU).
No início de outubro, a Cosan havia adquirido participação correspondente a aproximadamente 4,9% do total de ações ordinárias (ex tesouraria) da mineradora.
Além disso, a companhia possui uma posição adicional e exclusivamente financeira de 1,6% do capital social da Vale, contratada por operação de derivativo diversa da utilizada para a aquisição, posição que poderá ser convertida em participação direta da Vale com a autorização da autarquia (levando a uma posição de 6,5%).
Com a operação, a Cosan se junta aos principais acionistas da Vale: Previ (8,61% do capital), Capital World Investor (6,69%), BlackRock (6,33%) e Mitsui (5,99%).
Segundo o Bradesco BBI, a Cosan deve se tornar um acionista de referência, permitindo possíveis melhorias estratégicas e de eficiência operacional.
Na opinião do banco, um acionista de referência bem reconhecido, como a Cosan, poderia levar as ações da Vale a continuarem a ser reavaliadas em relação aos seus pares australianos, além da estratégia de risco existente da Vale nas barragens de rejeitos e frentes ESG, crescimento do volume de minério de ferro, e desbloqueando o valor dos metais básicos.
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O Bradesco BBI reitera classificação outperform (equivalente à compra) para as ações da Vale.