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O Radar InfoMoney traz como destaque o avanço da Cosan na compra de participação no capital da Vale. Já a MRV anunciou a finalização da venda de empreendimento nos EUA. Enquanto isso, a BRF informou a conclusão de um acordo de leniência como consequência dos desdobramento da Operação Carne Fraca.
Confira os destaques:
Cosan (CSAN3)
A Cosan, no contexto da aquisição de participação acionária na Vale (VALE3), comunicou o investimento do Itaú Unibanco (ITUB4) na Cosan Nove, veículo que passou a ter parte das ações de emissão da Raízen (RAIZ4) detidas pela holding Cosan. O Itaú subscreveu o montante total de R$ 4,115 bilhões em ações preferenciais, o que representa aproximadamente 27% do capital social total da Cosan Nove.
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O acordo faz parte do financiamento já contratado pela Cosan junto ao Itaú para adquirir 6,5% do capital da Vale. O banco receberá os dividendos da Raízen como forma de pagamento do financiamento. A operação não interfere nos direitos da Cosan como co-controladora da Raízen.
MRV (MRVE3)
A MRV informa que foi concluída a venda do empreendimento Oak Enclave, localizado em Miami, na Flórida, nos Estados Unidos, pelo valor geral de venda (VGV) de US$ 113 milhões, representando um recebimento líquido de US$ 47,6 milhões.
O Oak Enclave é um empreendimento da Resia, subsidiária da MRV nos Estados Unidos. O cenário imobiliário americano adverso havia interrompido a capitalização da Resia em outubro.
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BRF (BRFS3)
A BRF fez acordo de leniência com a Controladoria Geral da União (CGU) e a Advocacia Geral da União (AGU) fruto das investigações em torno da Operação Carne Fraca, realizada em 2017, que revelou esquema de corrupção envolvendo frigoríficos e o Ministério da Agricultura.
Por meio do Acordo, a BRF assumiu compromisso de sanear as práticas identificadas e adotar medidas preventivas, além de pagar o montante total de R$ 583 milhões. O montante da multa deverá ser pago pela BRF à União em cinco parcelas anuais, com início em 30 de junho de 2023.
EDP (ENBR3)
A EDP aprovou a declaração de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor de R$ 651,239 milhões, relativos ao exercício social de 2022, representando R$ 1,15 por ação. Terão direito aos juros sobre capital próprio objeto deste aviso todas as ações da companhia em circulação na data-base de 2 de janeiro de 2023. O pagamento dos JCP será realizado até 31 de dezembro de 2023, sem qualquer atualização monetária ou outra remuneração.
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Tecnisa (TCSA3)
A Tecnisa aprova emissão no valor total de até R$ 120 milhões. Trata-se da 15ª emissão de debêntures da companhia. A data de vencimento da debêntures será 13 de dezembro de 2028.
Segundo a Tecnisa, os recursos oriundos dessa nova debênture serão destinados para financiamento dos custos e despesas relativas à aquisição, construção, incorporação, reforma e/ou expansão dos empreendimentos, bem como aquisição de certificados de potencial adicional de construção.
Cemig (CMIG4)
A Cemig concluiu a alienação da totalidade de sua participação societária detida no capital social da Ativas Data Center para a Sonda Procwork Informática.
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O valor desembolsado pela Sonda para a operação foi de R$ 60,02 milhões. A transação reforça a estratégia da companhia relativa ao desinvestimento em participações minoritárias do Grupo Cemig, com o compromisso de criação de valor com investimentos em projetos no Estado de Minas Gerais.