Correção: CVM toma decisão sem precedente sobre OPA; Vivo lucra R$ 4,6 bi em 2017 e Kroton é rebaixada pelo BTG

Confira os destaques do noticiário corporativo desta quarta-feira (21)

Lara Rizério

(Divulgação: Telefônica Brasil)
(Divulgação: Telefônica Brasil)

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Atualizada às 13h33

CORREÇÃO: ao contrário do informado mais cedo, o Santander não reduziu a recomendação das ações da Eletrobras (ELET6) de ‘manutenção’ para underperform. A recomendação segue de manutenção para os ativos PNB e underperform para os ativos ON.  

SÃO PAULO – O noticiário corporativo é bastante movimentado, com destaque para o resultado da Telefônica e para a decisão sem precedentes da CVM sobre CPFL Renováveis. Novas notícias sobre Fibria e Suzano e outros destaques no radar:

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Telefônica Brasil (VIVT4)

A Telefônica Brasil, dona da Vivo, acumulou em 2017 um lucro líquido de R$ 4,608 bilhões, montante 12,8% maior do que de 2016. O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 14,485 bilhões, crescimento de 12,8% na mesma base de comparação.

A receita operacional líquida totalizou R$ 43,207 bilhões, expansão de 1,6%, conforme balanço contábil com os dados consolidados anuais publicado nesta quarta-feira, 21, na imprensa.

No documento, a Telefônica Brasil atribui o crescimento dos resultados ao aumento da receita com serviços digitais e dados, principalmente no segmento de telefonia móvel, além de banda larga fixa. Por outro lado, a receita caiu em função de menor demanda por chamadas de voz e pela queda nas tarifas de interconexão. A companhia também atribuiu o avanço do lucro à maior eficiência nas operações.

A Telefônica Brasil, dona da Vivo, acumulou em 2017 um lucro líquido de R$ 4,608 bilhões, montante 12,8% maior do que de 2016. O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 14,485 bilhões, crescimento de 12,8% na mesma base de comparação.

A receita operacional líquida totalizou R$ 43,207 bilhões, expansão de 1,6%, conforme balanço contábil com os dados consolidados anuais publicado nesta quarta-feira, 21, na imprensa.

No documento, a Telefônica Brasil atribui o crescimento dos resultados ao aumento da receita com serviços digitais e dados, principalmente no segmento de telefonia móvel, além de banda larga fixa. Por outro lado, a receita caiu em função de menor demanda por chamadas de voz e pela queda nas tarifas de interconexão. A companhia também atribuiu o avanço do lucro à maior eficiência nas operações.

Segundo o Credit Suisse, a primeira impressão é de um resultado fraco, confirmando a expectativa de uma desaceleração na receita de serviços móvel. O Ebitda veio levemente abaixo do esperado, apesar da forte redução nos custos de VAT. O Ebitda desacelerou para 7,3% na base anual e a expansão de margem manteve o mesmo patamar dos trimestres anteriores, mesmo com a contribuição da redução dos impostos. 

Já o Itaú BBA aponta que a receita foi em linha com o esperado pelo banco e pelo consensom mas o Ebitda foi um pouco melhor do que o esperado. 

Iochpe-Maxion (MYPK3)

A Iochpe-Maxion viu seu lucro líquido cair 29,9%, a R$ 11,805 milhões no quarto trimestre de 2017. Contudo, aponta a companhia, desconsiderando os efeitos não recorrentes, o lucro líquido teria sido de R$ 51,9 milhões, um crescimento de 165,8% em relação ao quarto trimestre de 2016.

Já a receita operacional líquida consolidada foi de R$ 1,95 bilhão, um crescimento de 16,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Ebitda, por sua vez, cresceu 5%, a R$ 198,8 milhões. 

De acordo com o Itaú BBA, o balanço foi positivo, reafirmando a recomendação outperform para os ativos. 

Kroton e IRB

Já o BTG Pactual reduziu a recomendação para as ações da Kroton para neutra, com preço-alvo de R$ 17,50, enquanto a IRB teve o preço-alvo elevado de R$ 38,50 para R$ 44. 

Suzano (SUZB3) e Fibria (FIBR3)

As notícias sobre a possível fusão entre Suzano e Fibria seguem sendo destaque, Segundo o Valor, as conversas entre Suzano Papel e Celulose e Votorantim, que visam à combinação de negócios com a Fibria, partem de um modelo que, se concretizado, dará o protagonismo dessa indústria à família Feffer, uma ambição antiga daqueles que foram pioneiros em celulose de eucalipto. A operação – ainda em fase bastante inicial de negociação – pode marcar ainda o início da saída dos Ermírio de Moraes de um setor que consolidou em sucessivas transações até 2008. 

CPFL Renováveis (CPRE3)

A CVM (Comissão de Valores Mobiliários), em uma decisão sem precedentes, determinou que o preço das ações da CPFL Renováveis seja elevado de R$ 12,20 para no mínimo R$ 16,69 na OPA (oferta pública de aquisição de ações) proposta pela  State Grid.

A decisão é favorável ao grupo de minoritários que pediu abertura de processo contra o preço da OPA na autarquia e, com isso,  a chinesa deverá desembolsar cerca de R$ 1 bilhão a mais do que o previsto antes na aquisição da elétrica.

“Entendemos que o preço que garantiria ao acionista minoritário da companhia tratamento igualitário àquele dispensado ao antigo controlador no âmbito da alienação de controle em questão seria, no mínimo, igual a…. 16,69 reais”, disse a CVM de acordo com o fato relevante.

Pelo preço proposto inicialmente, a State Grid desembolsaria cerca de R$ 3 bilhões com as ações da Renováveis em mãos dos minoritários. Um grupo liderado por acionistas de peso, como Pátria, BTG Pactual, Arrow e IFC (braço do Banco Mundial) pediu, porém, a abertura de um processo na CVM por discordarem do preço. De acordo com eles, o valor não avaliava a Renováveis de maneira igualitária com a CPFL Energia. A State Grid concluiu ano passado a compra da CPFL Energia, ao preço de R$ 27,69 por ação.

IRB (IRBR3)

Segundo a coluna do Broad, do Estadão, a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, vai deixar a presidência do Conselho de Administração do ressegurador IRB Brasil Re. Em seu lugar, foi sugerido o secretário adjunto do Tesouro, Otavio Ladeira de Medeiros. A secretária quer se dedicar mais à Caixa, que tem um desafio grande de capital pela frente, e ao Tesouro, diz a publicação.

Via Varejo (VVAR11)

A coluna do Broad também destaca que a saída de Peter Estermann do comando da Via Varejo para liderar o controlador, o Grupo Pão de Açúcar, colocou de volta à mesa especulações sobre o futuro da varejista dona das Casas Bahia e do Pontofrio.

O empresário Michel Klein, que detém 25% da empresa, defendeu no início deste mês, em uma reunião com representantes do Casino, na França, a possibilidade de uma oferta pública de ações da Via Varejo. Escutou que o assunto seria discutido futuramente. Uma hipótese é que o tema seria melhor contemplado agora que a questão sucessória se resolveu. Até o momento, no entanto, a posição do grupo francês que controla o GPA vinha sendo contrária à oferta.

 CVC (CVCB3)

A CVC aprovou a recompra de até 4 milhões de ações ordinárias em um período de 18 meses.

Prumo (PRML3)

O Conselho da Prumo se diz favorável à realização da OPA proposta
pelo controlador. 

O objetivo da companhia é o cancelamento de registro de companhia aberta perante a CVM com a consequente saída do Novo Mercado da B3 e, ou, saída do Novo Mercado, com a consequente migração para o segmento básico de listagem na B3, independentemente da verificação da condição para cancelamento de registro, seguindo o disposto no edital da OPA, publicado em 7 de fevereiro de 2018.  A Prumo Logística estabeleceu o preço de sua OPA em circulação no mercado em R$ 11,50 por ação.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.