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A autoridade antilavagem de dinheiro da Coreia do Sul abriu investigação contra 16 empresas estrangeiras de criptomoedas que, segundo ela, operam sem a devida aprovação regulatória no país. As informações foram divulgadas em um comunicado na quinta-feira (18).
A Unidade de Inteligência Financeira da Coreia (KoFIU), que faz parte da Comissão de Serviços Financeiros (FSC) sul-coreana, disse que as empresas anunciaram criptomoedas e ofereceram serviços sem obter o registro necessário.
Segundo a nota, as empresas que estão realizando “atividades comerciais ilegais” são KuCoin, MEXC, Phemex, XT.com, Bitrue, ZB.com, Bitglobal, CoinW, CoinEX, AAX, ZoomEX, Poloniex, BTCEX, BTCC, DigiFinex e Pionex.
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A exigência de registro do país para empresas de criptomoedas entrou em vigor em setembro passado com a promulgação da Lei de Relatórios de Transações Financeiras. Os esforços para reprimir a indústria se intensificaram após a queda da Terraform Labs em maio, fundada pelo sul-coreano Do Kwon.
Desde o colapso do projeto Terra (LUNA), os promotores já cumpriram mandados contra sete exchanges. No início deste mês, a FSC disse que vai ajudar a agilizar a aprovação de novas regras para controlar a indústria cripto.
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De acordo com o comunicado, a KoFIU já notificou as autoridades locais de que 16 empresas supostamente violaram seus “deveres de registro” e afirmou que planeja alertar as autoridades financeiras nos países onde as empresas estão sediadas.
A violação dos requisitos de registro acarreta uma sentença máxima de cinco anos de prisão ou multa de até 50 milhões de won sul-coreanos (ou cerca de US$ 38 mil). As empresas também não poderão se registrar como provedores de serviços de ativos virtuais (VASP) no país por um período indeterminado.
“A KoFIU solicitou à Korea Communications Commission e à Korea Communications Standards Commission que bloqueiem o acesso doméstico aos sites de VASPs não registrados para impedir o uso de serviços de ativos virtuais fornecidos por entidades não registradas”, disse o comunicado.
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Transferências de cartão de crédito e transferências de criptoativos de e para empresas não registradas serão bloqueadas “para desativar seu uso no mercado doméstico”.
A agência também alertou os usuários de criptomoedas contra o envolvimento com plataformas não registradas, o que pode deixar os usuários “vulneráveis a riscos de violação de informações pessoais e hackers”.
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