Copel: renovação de concessão de R$ 4 bi – mais um marco importante pós-privatização

O Goldman Sachs manteve recomendação de compra para a Copel

Felipe Moreira

Publicidade

A companhia elétrica Copel (CPLE6) anunciou a assinatura do contrato de renovação de concessão de 30 anos de suas três principais usinas hidrelétricas (Foz do Areia, Salto Caxias e Segredo), que juntas representam cerca de 64% da capacidade instalada total da empresa.

O valor total da outorga, de aproximadamente R$ 4,1 bilhões, será pago nos próximos 20 dias, o que deve elevar a alavancagem de 1,5 vez atualmente para 2,2 vezes até o final de 2024, segundo projeções do Goldman Sachs.

Embora amplamente esperado, o banco americano classifica o anúncio como mais um marco importante para a empresa recentemente privatizada.

O Goldman Sachs manteve recomendação de compra para a Copel, com preço-alvo de R$ 12,90 para CPLE6 e R$ 11,60 para CPLE3. A companhia é uma das suas principais escolhas do banco no do setor de utilidades (junto com Equatorial EQTL3 e Sabesp SBSP3), pois oferece uma combinação única de avaliação atraente (13% de taxa interna de retorno real) e crescimento dos dividendos, impulsionado pela redução de custos, venda de ativos e espaço para alavancagem.

Os principais riscos incluem maior escrutínio regulatório, interferência governamental, abertura do mercado de distribuição, aumento de encargos setoriais, impacto do crescimento da geração solar distribuída, excesso de oferta de energia, energia descontratada e possíveis reduções no componente financeiro Rede Básica Sistema Existente (RBSE).