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A Copel (CPLE6) divulgou os resultados financeiros do terceiro trimestre de 2024, reportando um lucro líquido consolidado de R$ 1,217 bilhão, uma variação positiva de 175,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Esse resultado foi influenciado por ganhos de capital de R$ 470,3 milhões resultantes dos desinvestimentos dos ativos Compagas e UEGA, e de R$ 174,5 milhões na alienação de imóveis inservíveis da Copel GeT.
No entanto, desconsiderando os efeitos não recorrentes, o lucro líquido ajustado registrou uma queda de 32,5%, impactado principalmente pelo benefício tributário gerado no 3T23 devido à maior distribuição de Juros sobre Capital Próprio.
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O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 1,239 bilhão, queda de 10,9%. Já o Ebitda sem ajustes somou R$ 1,526 bilhão, alta de 91%.
Tal desempenho reflete o crescimento do Ebitda da Copel Distribuidora, de mais 8,7%, resultado do crescimento do mercado fio faturado em 4,4%, um reajuste tarifário de 2,7% nas Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) em junho de 2024, e uma significativa redução nas despesas com PMSO (exceto provisões e reversões), principalmente devido à provisão para indenização do PDV no 3T23. Além disso, houve uma redução de 11,7% nos custos relacionados a pessoal devido à redução de 987 empregados após o PDV concluído em agosto de 2024.
A margem Ebitda foi de 26,6%, ante 14,4% de um ano antes, enquanto a ajustada atingiu 21,6% contra 25,1% do mesmo período do ano passado.
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Copel (CPLE6): Desempenho operacional
A receita operacional líquida no terceiro trimestre de 2024 foi de R$ 5,735 bilhões, representando um crescimento de 3,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Entre julho e setembro, a tarifa média de fornecimento de energia e disponibilidade ficou em R$ 601,56 por megawatts-hora (MWh), queda de 3,5% ante o mesmo período do ano anterior.
Ao final do terceiro trimestre, a dívida líquida ajustada era de R$ 8,217 bilhões, 8,5 maior que o montante registrado em 31 de dezembro de 2023.
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A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por Ebitda, alcançou 1,5 vezes no período, queda de 0,4 ponto percentual (p.p.), ao trimestre anterior.
(Reportagem escrita com auxílio de inteligência artificial. Edição: Rodrigo Petry)
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