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A Copasa (CSMG3), Companhia de Saneamento de Minas Gerais, lucro R$ 355,2 milhões de forma líquida no quarto trimestre de 2023, número 32,4% maior do que os R$ 268,2 milhões do mesmo período de 2022.
Em grande parte, o crescimento do lucro acompanha o da receita líquida, que saltou 26,7%, para R$ 1,75 bilhão. A empresa justifica a alta pelo reajuste tarifário, aplicado em janeiro de 2023, de 15,7%, e ao aumento dos volumes.
Do lado de custos e despesas, nos administráveis houve alta de 12,5% no ano, chegando a R$ 809,9 milhões. Destaque para os maiores gastos com pessoal, com alta de 10,6%, chegando a R$ 436,6 milhões, e para os gastos com terceirizados, que saltaram 14,9%, para R$ 181,9 milhões. No primeiro, a Copasa menciona um acordo coletivo realizado no ano passado. No segundo, houve alta nos serviços de manutenção de bens e sistemas.
Já nos não administráveis, houve alta de 29,2%, chegando a R$ 192,8 milhões. A Copasa gastou 36,4% mais com energia elétrica, por conta de um reajuste da fornecedora. Os custos de capital cresceram 6,6%, chegando a R$ 196,5 milhões.
O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado – que desconsidera os itens extraordinários e não recorrentes, como Indenização por Inadimplência Contratual e reversão da provisão para o Processo Trabalhista – ficou em R$ 712,2 milhões, alta de 34,3% no ano.
A Copasa teve um resultado financeiro negativo de R$ 22 milhões, menor do que os R$ 77,3 milhões de um ano antes. A Dívida Líquida atingiu R$ 3,8 bilhões em dezembro de 2023, e a relação Dívida Líquida/EBITDA atingiu 1,5x.