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Um período com diversas nuances e expectativa de que o segmento de baixa renda supere o de média/alta renda, ajudado pelo forte momento operacional. Atenção ainda para como algumas companhias lidarão com o seu endividamento e queima de caixa, em um cenário de taxas de juros altas e visão de que elas seguirão assim por um bom tempo.
Essa é a expectativa dos analistas para as construtoras no quarto trimestre de 2022 (4T22) que, ao divulgarem suas prévias operacionais do período no começo do ano, já deram alguns sinais do que esperar para elas no período.
O Bradesco BBI menciona que os últimos três meses de 2022 foram marcados por dois eventos atípicos, eleições presidenciais e a Copa do Mundo, que podem ter diminuído o apetite dos consumidores.
Para as construtoras focadas aos segmentos de média e alta renda, a dinâmica do setor indicou uma desaceleração dos lançamentos em virtude do cenário macroeconômico mais difícil com juros. Em contrapartida, destacaram números e velocidade de vendas satisfatórios e a postura mais conservadora adotada pelas companhias.
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A Cyrela (CYRE3) segue como a preferência do BBI entre os nomes de média e alta renda, dado a alta liquidez das ações e um desempenho operacional sólido. Em baixa renda, o destaque nas prévias operacionais antes de iniciar a temporada de balanços ficou por conta da expectativa de melhoria nas margens, haja vista o avanço do preço médio de venda praticado.
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Assim, esperam que nomes como Tenda (TEND3), Plano & Plano (PLPL3) e MRV (MRVE3) mostrem melhorias nas margens, enquanto que Cury (CURY3) e Direcional (DIRR3) devem seguir apresentando bons números, mantendo a tendência positiva dos trimestres anteriores.
Também de olho nas prévias, o Goldman Sachs destacou que os dados preliminares até então reforçaram a visão mais otimista com Cyrela, enquanto veem desafios para a MRV.
“A Cyrela é a nossa única ação do setor com classificação de compra, dada a qualidade do produto, velocidade de vendas, forte balanço e liquidez. Continuamos pessimistas com MRV, apesar do valuation historicamente baixo, pois acreditamos que as expectativas permanecem distorcidas para o negativo devido aos riscos de maior consumo de caixa”.
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Para a XP, enquanto diversas companhias do segmento de baixa renda devem ser ajudadas pelo forte momento operacional, nomes de média/alta renda devem relatar resultados mistos. Cury, Direcional e Plano&Plano devem ser os destaques positivos, mantendo a margem bruta acima da média do setor (37,4%, 35,0% e 31,2% respectivamente). A Cyrela e a Lavvi (LAVV3) podem ser surpresas positivas, com uma margem bruta resiliente em relação aos seus pares ajudando no lucro líquido.
Ygor Altero, analista da XP, reitera a preferência pelo segmento das construtoras de baixa renda, reforçando a Cury como a top pick do setor pela casa.
O BTG Pactual aponta que as construtoras reduziram os lançamentos em resposta a estoques maiores e um cenário macroeconômico difícil, mas as vendas foram decentes e devem sustentar o crescimento da receita. No entanto, margens brutas mais fracas, devido a custos de construção mais altos e descontos para estimular estoques, devem compensar negativamente as receitas mais altas, enquanto os resultados financeiros provavelmente não crescerão muito, o que significa que a maioria das empresas terão Retorno sobre o patrimônio (ROE) abaixo do custo de capital (Ke).
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A expectativa é de que as empresas imobiliárias apresentem resultados fracos, principalmente com margens brutas piores afetando os lucros e com fluxo de caixa sem destaques para muitas empresas. Do lado positivo devem ficar as construtoras de baixa renda Cury (ROE robusto de 54% e yield de fluxo de caixa anualizado de 15%), Direcional (ROE de 17% e geração de caixa de R$ 95 milhões) e Plano&Plano (maior margem bruta sustentando um ROE de 50%). No segmento de média/alta renda, os resultados de Cyrela e Lavvi serão relativamente mais fortes.
Confira os principais destaques dos balanços e as datas de divulgação dos resultados:
Baixa renda
As construtoras de baixa renda devem ser as vencedoras do setor, após as recentes mudanças no programa Casa Verde e Amarela/Minha Casa Minha Vida, com forte velocidade de vendas, preços de venda mais elevados e maior margem bruta, avalia o BTG Pactual
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Mas os resultados ainda serão mistos. MRV e Tenda ainda sofrem com margens baixas e alto endividamento, enquanto Cury, Direcional e Plano&Plano ainda apresentam margens brutas sólidas graças a vendas decentes, e seus resultados também devem ser fortes, com bons ROEs.
Cury (CURY3) – 14 de março – após o fechamento do mercado
A XP espera lucro líquido alcance R$ 88 milhões (-15% no ano e -2% no trimestre). A casa projeta que a receita líquida atinja R$ 576 milhões no 4T22 (+17% ano a ano e queda de -8% no trimestre), afetada por (i) estratégia de redução de lançamentos no 4T22, desacelerando marginalmente as vendas líquidas; e (ii) menor evolução de obras, afetando o reconhecimento da receita. Por outro lado, estima que a margem bruta atinja 37,4% (+10 pontos-base no trimestre), mantendo um nível sólido versus os pares.
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O BTG acredita que a receita líquida totalizará R$ 573 milhões, com com sólidas vendas líquidas (+27% no ano), apesar da menor produção no quarto trimestre. A projeção é de uma margem bruta de 37% (antes dos juros), -30 pontos base no trimestre e -90 pontos-base no ano. O lucro esperado é de R$ 94 milhões no ano, “com robusto ROE anualizado de 54%”.
Direcional (DIRR3) – 13 de março, após o fechamento do mercado
A XP espera resultados positivos, apesar dos impactos negativos nas vendas líquidas devido às Eleições e Copa do Mundo. A estima é de receita líquida de R$ 555 milhões (+14% no ano e -3% no trimestre) e uma margem bruta ligeiramente superior, atingindo 35,0% (+0,4 ponto percentual no trimestre), auxiliada pela desaceleração da inflação dos custos de construção. O lucro líquido projetado é de R$ 54 milhões, aumentando 21% no ano, embora desacelerando 15% no trimestre, devido à uma comparação mais difícil com o 3T22, explicada por uma dinâmica positiva de receita financeira (operações de equity swap) ajudando o lucro líquido naquele trimestre.
O BTG espera receita líquida de R$ 574 milhões (+18% no ano), com vendas maiores (+3% na base anual), enquanto sua projeção é de margem bruta (ex-juros) de 36% e lucro também de R$ 54 milhões, com ROE anualizado de 17%..
Plano&Plano (PLPL3) – 16 de março, após o fechamento
A XP também espera resultados positivos para Plano&Plano, com aceleração do lucro para R$ 58 milhões, alta anual de 111% e de 68% na base de comparação trimestral.
“Estimamos crescimento da receita líquida, atingindo R$420 milhões (+41% no ano e +5% no trimestre), auxiliado pela aceleração das vendas líquidas no trimestre (+70,3% no ano). Além disso, esperamos que a margem bruta comece a seguir a tendência de crescimento da margem a apropriar, dado o consistente aumento de preços de venda ao longo de 2022, atingindo 31,2% (+2 pontos percentuais no trimestre)”, avalia.
A receita líquida, na visão do BTG, deve ser de R$ 434 milhões (+45% ano a ano), devido às maiores vendas no 4T22 (+70%). A projeção é de recuperação das margens para 34% e um lucro de R$ 50 milhões, alta anual de 82%, com um ROE anualizado de 50%.
MRV (MRVE3) – 8 de março, após o fechamento
A XP espera resultados negativos para a MRV , refletindo o processo de recuperação da rentabilidade da empresa. A receita líquida deve atingir R$ 1,67 bilhão (-12% a menos no ano e estável no trimestre), negativamente afetada pelo fraco desempenho das vendas líquidas das operações core (segmento de baixa renda no Brasil), apesar do crescimento significativo de lançamentos (+29,2% no ano). Além disso, projeta uma recuperação gradual da margem bruta, chegando a 22,3% (+3,0 pontos percentuais no trimestre), mas mantendo-se abaixo dos níveis históricos, dado que projetos com menor margem bruta (vendas 2020/2021) ainda estão sendo reconhecidas nos resultados da MRV. Dito isso, estima um lucro líquido de R$ 21 milhões.
O BTG espera que a receita líquida deva ser de R$ 1,6 bilhão (-16% no ano), refletindo vendas menores (-7%). Os analistas estimam margem bruta de 24% (ex-juros), +30 pontos-base no trimestre e -200 pontos-base no ano, e um prejuízo líquido de R$ 89 milhões.
As perdas com TRS devem compensar os ganhos com a venda da Resia. O consumo de caixa (já divulgado) foi de
R$ 540 milhões (R$ 407 milhões no Brasil + R$ 133 milhões nos EUA).
Tenda (TEND3) – 9 de março, após o fechamento
No 4T22, a XP estima resultados negativos para Tenda, com prejuízo líquido de R$ 88 milhões, embora acredite que a empresa comece a dar sinais de recuperação na rentabilidade.
A projeção é de receita líquida de R$ 637 milhões (+23% no ano e de 11% no trimestre) impulsionada pela aceleração das vendas líquidas no (+34,3% no trimestre). Além disso, espera que a margem bruta ajustada atinja 18,5%, aumentando 12,9 pontos percentuais na comparação trimestral devido a uma comparação mais fácil, mas ainda abaixo dos níveis históricos, prejudicada pelo reconhecimento de vendas com menor margem bruta (projetos 2020/2021) no resultado da Tenda.
O BTG projeta prejuízo líquido de R$ 78 milhões. Já a receita líquida esperada pelo banco é de R$ 630 milhões (+22% no ano), devido ao progresso das obras. A margem bruta deve ser de 18,5% (ex-juros), alta de 13 pontos percentuais no trimestre. A queima de caixa deverá totalizar R$ 50 milhões.
Média e alta renda
Apesar dos lançamentos menores, em resposta a um cenário macro mais difícil, as vendas foram decentes e a construção de projetos mais antigos está evoluindo, garantindo o crescimento da receita, aponta o BTG. Mas as margens brutas provavelmente cairão na base anual devido a custos mais altos e descontos para estimular a venda de estoques, o que significa que os resultados podem não crescer muito. Cyrela e Lavvi devem ser as únicas com ROE de dois dígitos, enquanto a margem da Eztec pode sofrer com provisões.
A XP vê resultados mistos para o segmento devido a (i) vendas líquidas fracas; e (ii) maiores descontos, prejudicando a margem bruta.
Cyrela (CYRE3) – 16 de março, após o fechamento
Apesar do desempenho positivo das vendas líquidas, a maior participação das vendas de lançamentos (com menor percentual de conclusão) na composição geral das vendas pode afetar o reconhecimento de receita no trimestre, avalia a XP.
Dito isso, espera que a receita líquida alcance R$ 1,4 bilhão (+6% no ano e -10% no trimestre) enquanto a margem bruta deve chegar a 32,4%. Por fim, espera que o lucro líquido atinja R$ 200 milhões (-8% no ano).
O BTG espera lucro líquido de R$ 180 milhões (-17% ao ano), com ROE anualizado de 11% e consumo de caixa
de cerca de R$50 milhões. A projeção é de receita líquida de R$ 1,29 bilhão (-2% no ano), pois uma grande parte
das vendas líquidas sólidas (+11% ao ano) flui pela equivalência patrimonial. A margem bruta, avalia, deve chegar a 32%
(ex-juros), queda de 250 pontos-base no ano.
EZTec (EZTC3) – 16 de março, após o fechamento
A XP projeta resultados majoritariamente negativos para a EZTec no quarto trimestre, com um lucro líquido de R$ 37 milhões. Do lado positivo, espera crescimento da receita líquida (+7% no trimestre), impulsionado pelo recorde de vendas de estoques acabados (R$ 187 milhões) com maior percentual de conclusão (POC), impulsionando o reconhecimento de receita. Por outro lado, a expectativa é de uma desaceleração da margem bruta, atingindo 25% (-18,7 pontos percentuais no trimestre), prejudicada por provisões devido ao atraso em entregas (Parque da Cidade).
O BTG espera lucro líquido de R$ 35 milhões (-52% no ano), com ROE anualizado de 3%. O consumo de caixa deve ser de R$ 120 milhões.
Já a projeção é de alta anual de 77% da receita líquida, a R$ 312 milhões, conforme a evolução das obras. A projeção é de margem bruta ex-juros de 27%, queda de 13 pontos percentual no trimestre e de 18 pontos no ano, com provisões para atrasos na construção.
Lavvi (LAVV3) – 8 de março, após o fechamento
A XP espera que o momento operacional positivo da Lavvi ajude nos resultados, com uma estimativa de alcance da receita líquida de R$ 183 milhões (+68% no ano e +42% no trimestre), impulsionada pelo crescimento das vendas líquidas (+517% no ano).
Por outro lado, projeta desaceleração marginal na margem bruta, voltando a um patamar mais consolidado versus a média de 2022, atingindo 33,7% (-3,9 pontos percentuais no trimestre), embora veja comparações difíceis frente o 3T22, dado o efeito positivo dos ajustes de inflação (INCC) na carteira de recebíveis naquele trimestre. A casa estima que o lucro líquido alcance R$ 32 milhões (+29% no ano), beneficiado pelo aumento da receita líquida.
O BTG projeta lucro de R$ 37 milhões, alta anual de 51%, com ROE anualizado de 13%. A receita líquida deve ser de R$ 183
milhões (+68% no ano), apesar das vendas maiores (grande parte dela será via equivalência patrimonial). A projeção é de margem bruta (ex-juros) de 31%, queda de 6,8 pontos percentuais na base trimestral e de 9,1 pontos no ano.
O consumo de caixa (já divulgado) foi de R$ 102 milhões, principalmente devido à compra de terrenos.
Even (EVEN3) – 23 de março, após o fechamento
A XP espera resultados negativos para a Even, somando um lucro de R$ 17 milhões no período. A casa estima que a receita líquida atinja R$ 538 milhões (-1% no ano e -22% no trimestre), desacelerando em relação ao 3T22 devido (i) à queda de vendas líquidas; e (ii) a menor venda de estoques, afetando negativamente o reconhecimento de receita. Além disso, projeta que a margem bruta atinja 20,5% (-2,2 pontos percentuais na comparação trimestral), prejudicada por (i) mix de produtos com margens brutas menores; e (ii) maiores descontos.
O BTG espera lucro de R$ 20 milhões, queda anual de 53%, com ROE anualizado de 4%. A receita líquida projetada é de R$ 520 milhões, baixa anual de 4%, com vendas menores (-43% no ano) e margem bruta de 23% (ex-juros). O consumo de caixa deve totalizar R$ 90 milhões, devido à aquisição de terrenos.
Melnick (MELK3) – 23 de março, após o fechamento
A XP espera resultados negativos para Melnick no 4T devido ao desempenho operacional mais fraco no trimestre, com projeção de lucro de R$ 13 milhões (queda de 45% no trimestre), com despesas gerais e administrativas estáveis no trimestre, apesar da desaceleração da receita líquida, e diminuição dos resultados financeiros líquidos.
A projeção é de uma receita líquida de R$ 296 milhões (+25% no ano e -3% no trimestre), afetada negativamente pela queda significativa das vendas líquidas (-34% no ano), mas compensada marginalmente pelas vendas de estoques acabados, ajudando no reconhecimento de receita. Além disso, o maior nível de descontos (principalmente de vendas de estoque, em nossa visão) deve continuar impactando negativamente a margem bruta, atingindo 22,4% (-0,3 ponto percentual no ano e -0,9 ponto no trimestre).
O BTG espera um lucro líquido de R$ 15 milhões, queda anual de 58%, com ROE anualizado de 5%. Já a projeção para a receita líquida é de alta anual de 5%, a R$ 249 milhões, graças à contabilidade PoC, com margem bruta
de 24% (ex-juros), queda de 40 pontos-base no trimestre e de 70 pontos-base no ano.
Trisul (TRIS3) – 16 de março, após o fechamento
A XP projeta resultado neutro para a Trisul, com lucro líquido de R$ 24 milhões.
“Pelo lado positivo, estimamos que a receita líquida atinja R$213 milhões (+25% no ano e +17% no trimestre), impulsionada por vendas mais fortes de estoque em construção, com maior percentual de conclusão. Por outro lado, esperamos um maior volume de descontos (principalmente de vendas de estoque, a nosso ver), levando a uma desaceleração da margem bruta, atingindo 29,1% (-3,2 pontos percentuais no ano e -1,3 ponto no trimestre)”, afirma.
O BTG vê um lucro de R$ 10 milhões, com ROE anualizado de 3%, além de uma receita líquida de R$ 202 milhões (+18% no ano) graças ao aumento das vendas (+43% na base anual). A margem bruta deve ser de 30% (ex-juros), com Ebitda ajustado de R$ 25 milhões (-10% no ano). A expectativa é de um consumo de caixa de R$ 60 milhões.
JHSF (JHSF3) – 16 de março, após o fechamento
A XP destaca que, apesar da aceleração nas vendas no segmento de incorporação (+23,2% no ano), espera que a receita líquida atinja R$ 472 milhões (-2% no ano e -9% no trimestre), dada a maior concentração de vendas no Reserva Cidade Jardim, prejudicando o reconhecimento de receita dado o percentual de conclusão mais baixo. Além disso, espera que a margem bruta atinja 54,4% (-6,1 pontos percentuais na base trimestral), impactada negativamente pelo mix de projetos com margens menores versus lotes. Dito isso, projeta que o Ebitda atinja R$ 164 milhões (-37% no ano) e o lucro líquido atinja R$ 82 milhões (-68% no ano e -49% na base trimestral).
Helbor (HBOR3) – 28 de março, após o fechamento
O BTG espera um lucro líquido de R$ 2 milhões (-89% ano a ano), com maiores despesas financeiras, enquanto o ROE
deve ser fraco, de cerca de 1%. A projeção é de uma receita líquida de R$ 163 milhões (+4% no ano) devido às vendas
fracas no trimestre (+7% no ano). A margem bruta deve chegar a 33% (ex-juros), estável no trimestre e -200 pontos-base ano a ano. A projeção é de um consumo de caixa de R$ 75 milhões.
Mitre (MTRE3) – 15 de março, após o fechamento
O BTG projeta lucro líquido de R$ 15 milhões, alta anual de 35%, com ROE anualizado de 6%. A receita líquida deve totalizar R$ 239 milhões (+41% no ano) com o maior reconhecimento de receita.
A expectativa é de margem bruta de 31% (ex-juros), queda de cerca de 300 pontos-base no trimestre e no ano. O consumo de caixa deve chegar a cerca de R$ 100 milhões, devido a aquisições de terrenos.
Tecnisa (TCSA3) – 24 de março, após o fechamento
O BTG estima prejuízo de R$ 7 milhões e geração de caixa próxima de zero. A receita líquida projetada é de R$ 75 milhões (+331% no ano) com vendas maiores. Os analistas do banco modelam margem bruta de 16% (antes dos juros) e Ebitda ajustado negativo de R$ 5 milhões.
Lopes ([ativo=LSPB3]) – 27 de março, após o fechamento
O BTG vê um prejuízo ajustado de R$ 5 milhões e um Ebitda ajustado de R$ 7 milhões (queda de 3%), com margem de 13%. A projeção é de uma receita líquida de R$ 50 milhões (-8% no ano), devido a uma menor contribuição de receita do negócio de hipotecas (CrediPronto).