Publicidade
RIO DE JANEIRO (Reuters) – O conselho de administração da Petrobras (PETR3; PETR4) autorizou a realização de uma assembleia extraordinária para a destituição do atual presidente da petroleira, Roberto Castello Branco, do cargo de membro do colegiado, que acabará por disparar a destituição de outros sete conselheiros, informou a petroleira nesta terça-feira.
A data de realização da assembleia, que ocorrerá antes da assembleia ordinária de 2021, será definida pelo atual presidente do conselho de administração, “considerando a necessidade de adoção de providências preliminares à citada convocação”, afirmou a Petrobras.
A convocação ocorre como consequência de ofício do Ministério de Minas e Energia que solicitou providências para a realização da assembleia, para que seja possível a saída de Castello Branco do conselho e da presidência da petroleira estatal.
Para o seu lugar foi indicado o general Joaquim Silva e Luna.
A destituição de Castello Branco do cargo de membro do conselho, uma vez efetivada, acarretará a destituição dos demais sete membros do colegiado, eleitos pelo processo do voto múltiplo em 2020, conforme está previsto na lei, explicou a Petrobras.
Dessa forma, a assembleia também irá realizar a eleição de oito membros e do presidente do colegiado.
Continua depois da publicidade
A indicação de Luna será submetida ao processo de análise de gestão e integridade da companhia e objeto de análise pelo Comitê de Pessoas.
Segundo a companhia, o conselho informou ainda que “continuará a zelar com rigor pelos padrões de governança da Petrobras, inclusive no que diz respeito às políticas de preços de produtos da companhia. Os membros da Diretoria Executiva têm mandato vigente até o dia 20 de março de 2021 e contam com o apoio do conselho”.