Congresso volta do recesso, dado da indústria, reação ao Copom e mais destaques

Comitê de Política Monetária (Copom) tomou a decisão esperada, de manutenção da Selic em 10,50% ao ano.

Felipe Moreira

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A decisão pela manutenção da Selic em 10,50% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) veio amplamente dentro do esperado, mas o tom do comunicado foi mais ameno do que o esperado pelo mercado. Economistas alertaram que pode ter faltado uma sinalização mais firme por parte da autoridade monetária de que ela poderá agir do lado mais contracionista, subindo os juros, caso as expectativas de inflação piorem ainda mais.

Já o Congresso Nacional retoma os trabalhos nesta quinta-feira (1) após recesso parlamentar.

Na frente de dados, sai o índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) do mês de julho.

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Agenda

A agenda de hoje tem como destaque o índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês).

9h30: Lula tem reunião com Ministro da Casa Civil, Rui Costa

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10h: PMI de indústria de julho

10h30: Lula tem reunião com Chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da República, Marco Aurélio Marcola

15h: Lula tem reunião com Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski

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16h: Lula tem reunião com Ministro das Comunicações, Juscelino Filho

17h: Lula tem reunião com Ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha

Copom mantém Selic em 10,50%, mas tom surpreende

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil agiu como o esperado e decidiu nesta quarta-feira (31) manter a taxa básica de juros (Selic) em 10,50% ao ano.

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Assim como em junho, a decisão do colegiado de diretores do Banco Central foi unânime – todos os nove membros do Copom votaram pela manutenção. No entanto, o colegiado surpreendeu com um comunicado considerado dovish, quanto as apostas do mercado era que viesse mais hawk.

PT: ‘Campos Neto asfixia Brasil e mantém 2ª maior taxa de juros do planeta’

O Partido dos Trabalhadores (PT) publicou nesta quarta-feira, 31, na rede social X, uma imagem dizendo que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, asfixia o Brasil e mantém a segunda maior taxa de juros do planeta. A postagem foi feita logo após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidir manter a Selic em 10,50% ao ano em decisão unânime.

Radar Corporativo

Gerdau (GGBR4)

A Gerdau (GGBR4) anunciou um lucro líquido de R$ 945 milhões para o segundo trimestre de 2024, apresentando uma redução de 55,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. A siderúrgica relatou que a diminuição no lucro reflete a pressão sobre preços e volumes de venda.

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A empresa reportou um Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado de R$ 2,624 bilhões para o período, o que representa uma queda de 30,8% em relação ao 2T23.

Ecorodovias (ECOR3)

A Ecorodovias (ECOR3) reportou um lucro líquido de R$272,5 milhões para o segundo trimestre de 2024 (2T24), indicando um aumento de 120,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Este resultado é atribuído ao crescimento da receita e à gestão dos custos operacionais.

O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado alcançou R$1,1 bilhão no 2T24, um aumento de 24,8% em relação ao 2T23. A margem EBITDA ajustada também melhorou, alcançando 73,8%, o que representa um aumento de 2,2 pontos percentuais em relação ao ano anterior.

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(Com Estadão, Reuters e Agência Brasil)