Confira os resultado trimestrais divulgados por small caps nesta sessão

Abril Educação, QGEP, Lupatech e BHG apresentaram prejuízo no segundo trimestre, enquanto JSL, Helbor e Vigor tiveram lucro

Carolina Gasparini

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SÃO PAULO – Na reta final da temporada de balanços trimestrais, não são apenas as blue chips que trouxeram para o mercado seus desempenhos no segundo trimestre do ano. Empresas menos capitalizadas também reportaram seus resultados referentes ao período de abril a junho deste ano.

Abril Educação
A Abril Educação (AEDU3) apresentou queda de 45% em seu prejuízo líquido no segundo trimestre em relação ao mesmo período de um ano antes, passando de R$ 37,2 milhões  para R$ 20,5 milhões. O resultado considera efeitos extraordinários reportados, como a correção da baixa de inventário de anos anteriores e a destruição de obsoletos.

BHG
Outra a apresentar prejuízo líquido no período foi a BHG (BHGE3), com perdas de R$ 5 milhões, ante lucro líquido de R$ 700 mil no 2º trimestre de 2011. Por outro lado, o Ebtida (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado da companhia saltou de R$ 7,4 milhões para R$ 13,7 milhões na mesma base comparativa.

JHSF
A JHSF (JHSF3) registou recuo de 18% em seu lucro líquido do segundo trimestre, ante o mesmo período do ano antecedente, para R$ 42,5 milhões. A receita líquida da empresa caiu 6,9%, para R$ 226,6 milhões.

JSL
A JSL (JSLG3) registou lucro líquido de R$ 15,1 mi de abril a junho, uma alta de 67% ante igual período de 2011 (R$ 9,1 milhões). A receita líquida da empresa aumentou 70% na mesma base de comparação passando de R$ 585,6 milhões para R$ 993,7 milhões. Nos números, estão incluídos os resultados consolidados do segmento logístico e de concessão. 

Helbor
Dentre as small caps do setor imobiliário, a Helbor (HBOR3) apresentou lucro líquido de R$ 70,681 milhões no segundo trimestre, uma alta de 4,7% em relação ao resultado de R$  67.535 milhões obtido um ano antes.

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Ideiasnet
No segundo trimestre, a Ideiasnet (IDNT3) teve lucro líquido positivo de R$ 5,990 milhões, o quádruplo do que foi anunciado no mesmo período 2011. A receita líquida da empresa teve alta de 37,4% no mesmo intervalo, para R$ 409,293 milhões. O Ebitda, por sua vez, ficou praticamente estável, indo de R$ 11,928 milhões para R$ 12,338 milhões.

Lupatech
A Lupatech (LUPA3) registrou prejuízo líquido 99% maior no intervalo de abril a junho ante o resultado do trimestre antecedentede R$ 137,341 milhões ante déficit de R$ 69 milhões.

Paraná Banco
No segundo trimestre de 2012, o banco registrou lucro líquido de R$ 28,750 mil, ante R$ 266,467 mil, divulgado no mesmo período do ano anterior, marcando variação negativa de 89,2% menor. Já o ROAE (retorno anualizado sobre o patrimônio médio) anualizado marca resultado positivo de 10,3%, 3,4 p.p. menor do que os 14,6% anunciados no segundo trimestre de 2011.

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Positivo
O lucro líquido da Positivo (POSI3) no segundo trimestre de 2012 diminuiu 76% em relação ao mesmo período do ano passado, passando de R$ 9,5 milhões para R$ 2,3 milhões. A receita líquida variou negativamente 5% na mesma base de comparação, de R$ 551 milhões para R$ 523,3 milhões.

QGEP
A Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP3) teve prejuízo líquido de R$ 96,1 milhões no segundo trimestre, queda de 264,7% em relação ao lucro positivo de R$ 58,3 milhões do mesmo período do ano passado. A receita líquida cresceu 102,5% na mesma comparação, indo de R$ 60,8 milhões para R$ 123,2 milhões. O Ebitda reverteu de R$ 31,7 milhões positivos para R$ 78 milhões negativos.

São Martinho
No resultado de seu primeiro trimestre fiscal, a São Martinho (SMTO3) registrou lucro líquido de R$ 2,378 milhões, ante R$ 37,964 milhões marcados no mesmo período do ano passado, variação negativa de 93,7%. Na mesma base comparativa, a receita líquida diminuiu 11,7%, para R$ 290,313 milhões.

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Vigor
Em seu primeiro resultado trimestral divulgado desde que voltou para a bolsa, a Vigor (VIGR3) registrou lucro líquido de R$ 4,347 milhões, número 138,3% superior ao que foi apresentado no mesmo período do ano passado. Na mesma base comparativa, a receita líquida da companhia aumentou em 9,8%, para R$ 324,233 milhões. Já o Ebitda foi de R$ 8,280 milhões para R$ 18,589 milhões – alta de 124,5% -, fazendo a margem Ebitda saltar de 2,8% para 5,7%.