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Diante da decisão do governo dos EUA de impor tarifas de 25% sobre a importação de aço e alumínio, investidores devem ficar atentos aos desempenho das principais siderúrgicas brasileiras listadas na bolsa: CSN (CSNA3), Gerdau (GGBR4) e Usiminas (USIM5).
As autoridades americanas justificam a decisão como uma resposta ao aumento das exportações desses metais por países estrangeiros, o que estaria prejudicando os produtores domésticos nos EUA. O governo brasileiro está avaliando possíveis medidas de resposta.
Para entender até onde o preço das ações pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.
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Análise técnica de CSN (CSNA3)
As ações da CSN seguem pressionadas após uma forte desvalorização desde a máxima de R$ 19,80 registrada no final de 2023.
O ativo perdeu mais de 50% ao longo de 2024, encontrando suporte na região de R$ 7,43 no início de 2025. A partir desse ponto, um fluxo comprador ganhou força, impulsionando o papel para um movimento positivo no curto prazo.
Atualmente, a ação negocia acima das médias móveis e acumula alta de 2,37% no ano, cotada a R$ 9,07.
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O movimento de correção recente sugere a formação de uma bandeira, padrão que pode indicar continuidade da alta caso o preço supere a resistência imediata em R$ 9,41.
Se esse patamar for rompido, os próximos alvos estão em R$ 9,90 e R$ 10,40, com uma barreira mais forte na média de 200 períodos em R$ 11,59. Os alvo mais longos estão em R$ 11,93 e R$ 12,50.
Por outro lado, uma perda da região de R$ 8,90/8,46 poderia indicar nova pressão vendedora, levando o papel a testar novamente o suporte de R$ 7,43, com alvos mais baixos em R$ 6,74 e R$ 6,42.
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O Índice de Força Relativa (IFR) está em 54,36, situando-se em uma zona neutra, sem indicar sobrecompra ou sobrevenda.
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Análise técnica de Gerdau (GGBR4)
Após atingir resistência em R$ 21,30, as ações da Gerdau passaram por um movimento de baixa mais acentuado, encontrando suporte em R$ 16,60. Essa região demonstrou força compradora, sendo testada duas vezes no início de 2025.
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No curto prazo, o papel se aproxima da resistência em R$ 17,90/ R$ 18,00. Caso supere essa faixa, poderá confirmar um fundo duplo, apresentando novas altas com resistência imediata na média de 200 períodos em R$ 18,47. Se ultrapassar esse patamar, os alvos se estendem para R$ 19,31/ R$ 20,00, com alvo final em R$ 21,30.
Por outro lado, se perder o suporte das médias em R$ 17,40/ R$ 17,25, pode testar novamente R$ 16,63 e, abaixo disso, mirar R$ 16,00/ R$ 15,15, com projeção mais longa em R$ 14,00.
No ano, GGBR4 acumula queda de 3,14%, cotada a R$ 17,57, com IFR em 49,16, mostrando o equilíbrio entre compradores e vendedores, e a possibilidade de seguir com as altas recentes.
Análise técnica de Usiminas (USIM5)
As ações da Usiminas seguem em tendência de baixa desde que atingiram a resistência de R$ 11,27 em 2024. O ativo recuou até o mínimo de R$ 4,68 em 2025, onde encontrou suporte e iniciou uma ocorrência compradora.
Atualmente, o USIM5 negocia acima das médias móveis, e o IFR em 62,30 sinaliza um avanço, embora próximo da zona de sobrecompra.
Para manter o movimento positivo, é necessário superar a faixa de R$ 5,77/ R$ 6,00, podendo buscar R$ 6,55 (média de 200 períodos) e alvos mais longos em R$ 6,75/ R$ 7,37.
Caso perca a região de R$ 5,54/ R$ 5,28, pode testar novamente o suporte em R$ 4,68, com projeções de queda até R$ 4,13 e R$ 3,75 em um cenário mais negativo.
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(Rodrigo Paz é analista técnico)
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