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SÃO PAULO – A temporada de resultados do terceiro trimestre de 2019 ganha força a partir de quarta-feira (22).
De um modo geral, ela não deve ser muito animada para as empresas, uma vez que deve refletir o ambiente ainda fraco para a atividade econômica brasileira. Porém, isso não quer dizer que não haja oportunidades para ganhar com os balanços.
Afinal, enquanto a perspectiva é de que a maior parte das empresas apresente resultados tímidos por conta da economia fraca tanto no Brasil quanto no exterior, há aquelas que fizeram a lição de casa e possuem grandes expectativas de apresentarem bons resultados.
Tendo como base esse cenário, o InfoMoney fez uma compilação dos principais resultados para ficar de olho e quais são as perspectivas para os diferentes setores.
De acordo com as estimativas do Morgan Stanley, em dólar, as empresas brasileiras da cobertura do banco devem registrar queda de 2% nas receitas de forma agregada, enquanto o Ebitda deve subir 4% na comparação anual. Já os lucros devem cair 6% na mesma base de comparação.
Na quarta antes da abertura do pregão, serão divulgados os dados da WEG (WEGE3), Conforme aponta a XP Investimentos, a receita líquida consolidada deve crescer na comparação anual, mas a uma taxa menor se comparada aos trimestres anteriores.
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Ao olhar para os diferentes segmentos da bolsa brasileira, o varejo ainda deve mostrar poucos sinais de forte crescimento, sendo a exceção companhias de e-commerce como Magazine Luiza (MGLU3) e B2W (BTOW3). As locadoras de veículos também podem agradar no trimestre em meio à expansão dos volumes, enquanto as siderúrgicas devem registrar mais um período de sofrimento com a demanda fraca e os custos mais elevados.
Já shoppings como Iguatemi (IGTA3), brMalls (BRML3) e Multiplan (MULT3) devem apresentar crescimento de receitas ainda tímido, resultado da atividade econômica fraca e portanto de pouco espaço para redução de descontos para lojistas e expansão significativa de vendas. Assim, empresas com um segmento mais premium deverão apresentar tendências de vendas mais saudáveis.
São esperados bons resultados para os frigoríficos, com preços de exportações mais altos, em meio à crise da peste suína africana que desequilibrou totalmente a oferta na China, conforme destaca a equipe de análise da XP Investimentos (confira o relatório completo de prévias clicando aqui). Por outro lado, entre as exportadoras, o setor de papel e celulose, com destaque para Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11) deve continuar sendo impactado por preços de celulose deteriorados e custos ainda elevados.
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Olhando para as blue chips, a Vale (VALE3) deve registrar números sólidos com volumes e preços fortes de minério de ferro, parcialmente ofuscado pelos preços mais altos do frete que afetam os custos. Já a Petrobras (PETR3;PETR4), o forte aumento de produção guiaria ótimos resultados, aponta o Credit Suisse, mas a queda do preço médio do petróleo pode ser um ponto negativo.
Com relação aos bancos, as visões são mais diversas. Para o Itaú BBA, o bom momentum para ganhos deve persistir com o crescimento do crédito para o varejo e para as pequenas e médias empresas, além da queda da inadimplência. Já o Bradesco BBI avalia que o melhor mix de crédito não é suficiente para sustentar margens ainda altas e os bons resultados devem perder força. De qualquer forma, o cenário concorrencial será observado de perto pelos investidores.
Para as empresas do setor de energia, a XP avalia que os resultados das geradoras possam ser impactados negativamente por uma combinação de cenário hidrológico mais adverso e preços menores do que esperado de energia de curto prazo. Com relação às companhias de saneamento, não são esperadas grandes surpresas operacionais para a paranaense Sanepar (SAPR11) e para a mineira Copasa (CSMG3), que devem refletir o reajuste tarifário e tendências recentes de alta nos volumes de água e esgoto. Já para a paulista Sabesp (SBSP3), os números devem refletir a recente incorporação de novos municípios (Guarulhos e Santo André), ao mesmo tempo em que deve haver aumento dos custos gerenciáveis, como folha de pagamentos e serviços.
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Entre as teles, o Bradesco BBI avalia: haverá uma melhora gradual para o setor, apoiado por uma competição mais saudável e elevação dos preços. A TIM (TIMP3) deve ver um crescimento do Ebitda, mas as adições líquidas de clientes passam por um momento de pressão. A Vivo (VIVT4) está melhor no segmento móvel, mas há desafio nos fixos e, por fim, a Oi (OIBR3;OIBR4), em recuperação judicial, segue com uma tendência de forte contração da receita.
Confira abaixo as projeções de analistas para as empresas dos principais setores da bolsa:
Bancos
Itaú Unibanco (ITUB4)
Segundo o Bradesco BBI, o resultado do Itaú será positivo, mas não “ótimo”, com expectativa de lucro em R$ 7,1 bilhões, quase estável no trimestre e com uma alta de 11% na base anual. A carteira de empréstimos deve se expandir em um bom ritmo com novos empréstimos.
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A margem com intermediação financeira provavelmente vai subir um pouco no trimestre antes de seguir uma trajetória de queda. Já a maior exposição a empréstimos deve elevar as despesas com provisões e a queda da inadimplência deve ter baixa gradual.
Santander Brasil (SANB11)
Já para o Santander Brasil, o Bradesco BBI espera outro forte trimestre de crescimento de carteira de empréstimos, com alta de 10% na base anual, impulsionado pelo varejo, mas sem deterioração notável em termos de qualidade. As receitas de tarifas podem sofrer uma aceleração anual no trimestre, enquanto as despesas são mais altas.
A expectativa é por um lucro de R$ 3,6 bilhões, quase em linha com o segundo trimestre deste ano e com alta de 18% na base anual. A expectativa é de que o retorno sobre o patrimônio (ROE) caia de 21,3% para 20,7%, uma baixa de 0,6 ponto percentual na base trimestral. O Itaú BBA também espera um ROE neste patamar, enquanto vê um lucro líquido de R$ 3,7 bilhões para o período.
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Bradesco (BBDC3;BBDC4)
A expectativa é de que uma combinação de crescimento da receita e custos de risco controlados levem a um aumento do lucro por ação no trimestre para o Bradesco, aponta a equipe de análise do Itaú BBA, que prevê um lucro líquido de R$ 6,6 bilhões no período (alta de 1,7% na comparação trimestral e de 10,1% na comparação anual.
O Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio (ROAE) deve ficar praticamente estável, a 19,5%. A expectativa é de que as margens de crédito possam se beneficiar da mudança do mix de crédito, enquanto as despesas operacionais podem ser o principal contratempo para a instituição financeira, avaliam os analistas.
Petróleo e combustíveis
Petrobras (PETR3;PETR4)
A Petrobras teria tudo para ser fantástico no trimestre em meio ao forte aumento de produção de 10% na base trimestral, apontam os analistas do Credit Suisse. Contudo, a queda do preço médio do brent de cerca de US$ 7 o barril pode ofuscar parte deste highlight positivo. Para cada 200 mil barris por dia adicionais de produção, o Ebitda adicional é de US$ 3 bilhões.
O resultado também deve ter alguns ganhos não recorrentes, como o ganho de capital de R$ 14,2 bilhões pré-taxas da venda da BR Distribuidora e R$ 400 milhões recuperados da Lava Jato, mas com provisões de R$ 3,2 bilhões e maior estoque.
De qualquer forma, um ponto a ficar de olho é a diminuição da alavancagem da estatal, que pode ser um dos principais catalisadores positivos do trimestre.
Ultrapar (UGPA3)
Maiores margens na Ipiranga (distribuição de combustíveis) e o crescimento de volumes em linha com os dados de agosto e setembro da Plural (associação das distribuidoras de combustíveis) devem guiar melhores números para a companhia, aponta a XP Investimentos.
Por outro lado, apesar das melhorias na Ipiranga, os resultados da Oxiteno (setor petroquímico) devem permanecer sob pressão devido a menores margens globais de produtos petroquímicos, em vista das menores expectativas de crescimento global e elevação da capacidade de produção, apontam os analistas.
BR Distribuidora (BRDT3)
Já para a BR Distribuidora, as estimativas da XP refletem margens mais baixas e lenta recuperação nos volumes, em linha com as tendências recentes observadas nas bases de dados da equipe de análise.
Cosan (CSAN3)
Por fim, a expectativa para a Cosan é de uma melhoria de margens e volumes da Raízen Combustíveis Brasil no terceiro trimestre. No entanto, também incorpora impactos negativos do congelamento de preços de combustíveis na Argentina em agosto de 2019.
Mineração e siderurgia
Vale (VALE3)
A expectativa dos analistas é por resultados sólidos, com fortes volumes e preços de minério de ferro, mas parcialmente compensados pelo aumento do frete, que deve impactar os custos. Para o Bradesco BBI, o terceiro trimestre deve ser forte com alta nas vendas, mas ficará abaixo do potencial, também destacando os menores prêmios sobre o minério.
Por outro lado, a XP aponta que, embora os preços mais altos do frete devam impactar os custos, as despesas de Brumadinho devem ser sequencialmente mais baixas.
“Em metais básicos, esperamos fortes resultados, com preços mais altos do níquel compensando volumes mais baixos, enquanto os resultados do cobre devem permanecer estáveis no trimestre”, avaliam os analistas.
CSN (CSNA3)
Os resultados da CSN devem ser mais fracos, já que as margens de mineração devem ser pressionadas por custos mais altos, principalmente devido ao frete mais caro e sílica mais alto, o que leva a um maior desconto nos preços do minério de ferro.
O Bradesco BBI aponta que, enquanto os preços de referência estão em níveis mais altos, a companhia deve ser impactado também pela queda de 6% dos volumes sequenciais. Com relação ao segmento de aço, a demanda segue lenta, enquanto a combinação de custos mais altos devido à paralisação do alto-forno de Volta Redonda e preços baixos (embora estáveis) devem pressionar o segmento, aponta a XP.
Gerdau (GGBR4)
Também para a Gerdau, esperam-se números fracos, com preços baixos e crescimento de um dígito baixo no Brasil. A principal justificativa para tanto é a parada da manutenção de Ouro Branco, com impacto de R$ 350 milhões em custos, reduzindo a margem Ebitda das operações brasileiras, avalia o Bradesco BBI.
Contudo, deve haver alguma recuperação nas vendas domésticas. Já nos EUA, as margens devem ser impactadas por preços menores, embora os volumes permaneçam estáveis, avalia a XP. “Em aços especiais, o setor de petróleo e gás que permanece fraco nos EUA deve impactar os resultados, já que os EUA representam 55% das vendas do segmento, enquanto o Brasil deve ser impactado pela fraca demanda da Argentina”, complementa.
Usiminas (USIM5)
Por fim, Usiminas deve apresentar um resultado sem brilho, com alta do custo-caixa de aço, impulsionado pela pressão do preço da matéria-prima e com a divisão de mineração também sendo impactada. Por outro lado, os volumes devem melhorar com a retomada da planta de Samambaia.
Alimentos e bebidas
Ambev (ABEV3)
A expectativa dos analistas é por uma quase estabilidade nos volumes de cerveja no Brasil, em meio ao atraso da concorrência em seguir os preços da Ambev em julho, enquanto os custos altos devem manter as margens pressionadas. Nos outros segmentos, a América Latina (com destaque negativo para a Argentina) e o Canadá aparecem como fracos, mas o Caribe e América Centram devem continuar reportando fortes resultados.
JBS (JBSS3)
Enquanto isso, para o setor de frigoríficos devem registrar um forte desempenho, com destaque para a JBS em meio aos números positivos nos EUA e as exportações compensando a fraqueza doméstica no Brasil. Segundo a XP, a carne bovina deve ser o destaque positivo nestes dois países, enquanto nos EUA as margens devem ser de dois dígitos com forte demanda e fechamento da planta da Tyson Foods.
No Brasil, os volumes e preços maiores, assim como custos mais baixos, devem também sustentar a margem Ebitda.
Marfrig (MRFG3)
A América do Norte também deve guiar bons resultados para a Marfrig também com melhores margens após a Tyson Food ter paralisado a fábrica, o que reduziu os preços do gado, ao mesmo tempo em que os preços de proteínas subiram.
Na América do Sul, a queda do real ante o dólar deve impulsionar os resultados, enquanto os analistas do Itaú BBA esperam começar a ver o impacto das recentes aberturas de plantas no quarto trimestre.
BRF (BRFS3)
A BRF deve registrar uma melhora sequencial de seus números, mas há divergências sobre o tamanho desta melhora. O Itaú BBA espera um Ebitda de R$ 1,2 bilhão, queda de 0,5% na comparação com o segundo trimestre, que deve marcar uma interrupção na expansão do números.
A XP, por sua vez, espera um progresso no balanço seguindo volumes mais fortes e preços estáveis e mais altos. No internacional, a expectativa é por volumes estáveis, uma vez que as novas plantas certificadas começaram a exportar no trimestre e, no negócio da Halal, os resultados devem ser sólidos, mas inferiores ao segundo trimestre, que foi impulsionado pela temporada do Ramadã.
Varejo
Lojas Renner (LREN3)
As expectativas são de números saudáveis para a Lojas Renner, mas há divergências entre analistas de mercado sobre se os números vão mostrar uma desaceleração como reflexo de uma base de comparação difícil. Para o Credit Suisse, o forte momentum operacional deve continuar no terceiro trimestre, com estimativa de alta de 9% das vendas nas mesmas lojas, enquanto a XP espera um crescimento de 6,5%. De qualquer forma, a rentabilidade deve continuar pressionada em função de créditos fiscais que contribuíram para o resultado no ano passado e maiores despesas com participação nos lucros.
B2W (BTOW3)
Resultado positivo, com melhora na tendência de vendas e um avanço, ainda que tímido, no indicador de geração de caixa. De acordo com o Credit Suisse, a B2W deve mostrar uma maior flexibilidade para execução após a bem sucedida oferta de ações de R$ 2,5 bilhões.
Voltando às operações, os analistas da XP projetam uma estabilidade no segmento próprio (1P) o que representa uma aceleração versus o segundo trimestre. Já para o marketplace (3P), o forte crescimento deve continuar, no patamar de 50%. Como resultado, as vendas líquidas devem crescer 5%.
Magazine Luiza (MGLU3)
Números sólidos, mostrando a forte capacidade de execução da companhia, mas que devem ser neutros. Os analistas do Credit e da XP esperam que o Magalu siga com o seu forte passo de aceleração. O Credit projeta aumento das vendas nas mesmas lojas físicas de 7,5%, enquanto o crescimento no e-commerce deve ser de 52,5% no segmento 1P e números consolidados de 250% no 3P (vale ressaltar que este será o primeiro resultado completo em que constarão as operações do Netshoes).
Por outro lado, a XP espera uma contração de margem Ebitda de 1,7 ponto percentual em função de investimentos na aquisição de clientes, o fim da Lei do Bem e o prejuízo operacional da Netshoes.
Via Varejo (VVAR3)
O primeiro trimestre “sob nova direção” deve ser de números fracos para a Via Varejo, ainda no período de ajustes de operação. Assim, a expectativa é de queda para as mesmas lojas (de 0,7% na base trimestral de acordo com o Credit e de 0,9% para a XP), o que deve seguir pressionando as margens da companhia.
“Nesta fase, já vemos bons sinais em termos de margem bruta, principalmente por conta de melhores práticas comerciais e incentivos corretos aos funcionários das lojas, o que não deve ficar claro neste trimestre devido a eventos promocionais. Dessa forma, o desempenho deve permanecer lento, com Ebitda ajustado e prejuízo líquida ajustado em R$ 176 milhões e R$ 78 milhões, respectivamente”, avalia o Credit.
Pão de Açúcar (PCAR4)
O varejo de alimentos será o segmento mais desafiador neste segundo trimestre, apontam os analistas. A XP destaca um resultado fraco para o GPA, em função principalmente da desaceleração da inflação de alimentos. Por outro lado, também há preocupação com a maior concorrência.
Carrefour Brasil (CRFB3)
Já para o Carrefour Brasil, a expectativa é de resultados mistos, com destaque positivo para a operação de multivarejo em meio à aceleração do crescimento das mesmas lojas.
Enquanto isso, o Atacadão deve registrar crescimento sólido, mas com leve pressão de margem pela base de comparação mais desafiadora e também pela desaceleração na inflação de alimentos.
RD (RADL3)
O Credit Suisse avalia que, após um bom segundo trimestre, espera que os resultados da rede de farmácias continuem melhorando gradualmente. O cenário competitivo parece ser mais moderado do que no ano passado, o que deixa espaço para a empresa continuar fazendo um trabalho notável ao combinar ganho de participação de mercado e melhora de vendas nas mesmas lojas, aliada a margens saudáveis.
“Projetamos vendas nas mesmas lojas maduras de 5,7%, o que deve contribuir para o SSS de 9,6%. Esperamos que a receita líquida aumente 18,4% na base anual e que as margens se mantenham estáveis”, afirmam os analistas do banco suíço.
CVC (CVCB3)
Os resultados da CVC devem ser fracos, apontam os analistas do Bradesco BBI, com queda do crescimento das vendas devido ao impacto de um trimestre inteiro com preços mais altos de passagens aéreas após a recuperação judicial da Avianca Brasil.
Mas, vale ressaltar, a empresa apontou alguns sinais de estabilização dos preços das passagens aéreas em rotas importantes como São Paulo-Recife, o que deve guiar um crescimento mais forte para a companhia no quarto trimestre e, principalmente, em 2020.
Transporte
Azul (AZUL4)
Para o Morgan Stanley, a Azul deve registrar um trimestre respeitável, mas pressionado por um real mais baixo.
Porém, apesar da queda da moeda brasileira, as reduções dos custos devem levar a um avanço de dois dígitos da margem Ebitda.
Gol (GOLL4)
Conforme aponta a XP, as margens da Gol devem apresentar melhora na comparação anual, impulsionadas pelo forte crescimento de capacidade e um ambiente benigno de demanda.
Os custos, porém, deverão ser impactados também pelo câmbio.
Localiza (RENT3)
As tendências de crescimento devem seguir fortes no trimestre, aponta o Morgan Stanley, projetando uma expansão bastante forte no segmento de aluguel de carros.
Enquanto isso, a XP espera uma alta de 22% no segmento de gestão de frotas. Por outro lado, espera-se que a depreciação anualizada por carro suba em relação ao trimestre anterior.
Movida (MOVI3)
Por mais um trimestre, a companhia deve registrar crescimento sequencial de volumes, impulsionado pelo segmento de gestão e terceirização de frotas, enquanto as tarifas deverão se sustentar na comparação trimestral, aponta a XP.
A companhia deve também ser abalada por uma maior depreciação anualizada, especialmente no segmento de aluguel de carros. “Estimamos uma depreciação anualizada por veículo de cerca de R$ 1,4 mil”, avaliam os analistas.
Unidas (LCAM3)
O destaque para a Unidas, aponta o Morgan, é o forte volume de crescimento, de 50% ao ano, no volume de aluguel de carros.
Já para o segmento de gestão de frota, a expansão esperada é de 15%. Enquanto isso, a depreciação por carro deve ser estável em uma base sequencial nos segmentos de aluguel de carros e frota. “Prevemos um lucro líquido de R$ 84 milhões”.
Confira abaixo as datas de divulgação dos resultados das principais empresas da bolsa ou neste link.
Calendário de resultados do 3º trimestre:
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