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SÃO PAULO – Com o aumento do preço da gasolina anunciado na última terça-feira (29) pela Petrobras, o preço médio final do combustível ao consumidor brasileiro deverá ser 59% mais caro do que o valor pago por um consumidor norte-americano.
Com base em dados da EIA (Energy Information Administration – órgão dos EUA responsável por pesquisas do setor energético), o preço médio do litro de gasolina no varejo norte-americano é de US$ 0,90, sendo que seu preço é cotado por galão de 3,7 litros. De acordo com a última cotação na instituição, o galão custava US$ 3,35, referente ao dia 28 de janeiro.
Por outro lado, no Brasil, com o aumento de 4% ao consumidor, anunciado pelo ministro Guido Mantega nesta quarta-feira (30), o custo médio do litro irá de R$ 2,76 (conforme a última apuração do dia 26 de janeiro feito pela ANP – Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) para R$ 2,87. Considerando o valor do dólar a R$ 2 (segundo cotação do Banco Central) – e então o litro da gasolina brasileira custando US$ 1,43.
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Impostos encarecem preço dos combustíveis
De acordo com o presidente do Sincopetro-SP (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo), José Alberto Gouveia, é a alta carga tributária no Brasil que faz o preço da gasolina ser tão caro em comparação com os valores dos Estados Unidos. Segundo ele, aproximadamente 54% do preço final da gasolina brasileira são destinados a impostos.
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