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SÃO PAULO – Ficar na defensiva e acompanhar tudo de longe não é o comportamento sugerido pela equipe de research do Citigroup em relação ao investimentos no setor de metais e mineração.
Em relatório assinado pelos analistas Heath Jansen, Jon Bergtheil, Jatinder Goel e Anindya Mohinta, o Citi reconhece que o setor de mineração tem arcado com o peso integral da crise de liquidez e as tensões macroeconômicas, mas adverte que os investidores não devem assumir posições consideradas mais confortáveis neste momento e vê um bom ponto de entrada.
“Enquanto a coisa mais fácil a se fazer seria ficar de fora e assistir do local seguro mais próximo, o setor alcançou, em nossa visão, um patamar que oferece um atrativo ponto de entrada”, defende o Citi.
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Os analistas explicam que, a despeito de a propensão do mercado de commodities ser de queda no curto prazo, os fundamentos deste mercado no médio prazo fazem com que o Citi se mantenha confiante em sua avaliação.
Entre os pontos destacados pelos analistas está o potencial de demanda na China, maior importadora de minério de ferro do globo. Na avaliação do Citi, a gigante asiática ainda tem demanda por commodities. Além disso, a equipe avalia que as empresas têm, estruturalmente, balanços melhores que os de 2009.
Favorita
Dentre as principais empresas de larg capital deste setor, a Xtrata é a favorita do Citi. Os analistas explicam que a preferência é resultado do valuation dos papéis, potencial de recuperação e exposição à commodity.