Citi revisa previsões em tecnologia e corta LWSA para neutra/alto risco; LWSA3 cai 5%

Os analistas também cortaram o preço-alvo para LWSA de R$ 6,9 para R$ 4,9

Equipe InfoMoney

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Analistas do Citi revisaram previsões para empresas do setor de tecnologia e telecomunicação na bolsa paulista, cortando a recomendação para algumas ações, entre elas LWSA (LWSA3), que passou de “compra/alto risco” para “neutra/alto risco”, e Totvs (TOTS3), que passou de “compra” para “neutra”. As ações da LWSA3 são destaque de queda, com os papéis em queda de 5,12%, a R$ 4,26, às 12h17 (horário de Brasília) desta quarta-feira (27).

“Acreditamos que a desaceleração e a falta de gatilhos podem não ser um bom presságio para os múltiplos ainda elevados que vemos para o segmento (de softwares), especialmente dada a grande mudança nas expectativas para as taxas de juros”, disseram Gabriel Gusan e Amon Shirazi, em relatório a clientes.

Os analistas também cortaram o preço-alvo para LWSA de R$ 6,9 para R$ 4,9 e para Totvs de R$ 37 para R$ 33.

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Os analistas afirmaram que agora a ação preferida da equipe no setor é Bemobi (BMOB3), de monetização de serviços digitais, que permaneceu com recomendação de “compra/alto risco”, em meio a receitas aceleradas e ganhos positivos no pipeline de clientes. O preço-alvo, porém, caiu de R$ 21 para R$ 20.

TELECOM

A equipe do Citi destacou que a visão otimista para o setor de telecomunicações não mudou e continua apoiada nos mesmos pilares: racionalidade no móvel, melhoria da banda larga, sólida geração de caixa e remuneração atrativa aos acionistas, de acordo com o relatório enviado nesta quarta-feira.

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Os analistas reiteraram recomendação de compra para Telefônica Brasil (VIVT3) e para a TIM Brasil (TIMS3). Os preços-alvos passaram de R$ 58 para R$ 59 e de R$ 21 para R$ 19, respectivamente.

Em eletrônicos de consumo, os analistas destacaram que o segmento enfrentou ventos contrários, e que alguns problemas devem estar próximos do pico e podem começar a melhorar, incluindo aumento dos custos de logística e efeitos cambiais.

“Além disso, as vendas do governo continuam lentas, e a demanda do consumidor continua moderada por taxas de juros mais altas”, acrescentaram.

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Os analistas mantiveram Intelbras (INTB3) com classificação de “compra”, mas o preço-alvo caiu de R$ 26 para R$ 22, enquanto Positivo (POSI3) permaneceu com “compra/alto risco”, mas teve o preço cortado de R$ 12 para R$ 10.

Allied (ALLD3) foi rebaixada para “neutra/alto risco” ante “compra/alto risco” e o preço-alvo passou de R$ 10 para R$ 9, enquanto Multi (MLAS3) continuou com recomendação “neutra/alto risco”, mas o preço-alvo caiu para R$ 1,7, de R$ 2,1 anteriormente.

(Com Reuters)