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A Cielo (CIEL3) reportou lucro líquido de R$ 336,9 milhões no quarto trimestre de 2021 (4T21). O resultado representa um crescimento de 13% em relação ao mesmo período de 2020. O resultado veio acima das projeções do mercado, de lucro de R$ 224,6 milhões.
No ano, o lucro líquido da Cielo (CIEL3) totalizou R$ 970 milhões, crescimento de 98% na comparação com o ano de 2020.
A empresa explica que o resultado foi impactado por dois eventos não recorrentes: o closing da alienação da Multidisplay/M4U e os efeitos da descontinuação do app Cielo Pay. Em seu agregado, esses eventos impactaram positivamente o resultado em R$ 36,7 milhões, montante já líquido de efeitos fiscais.
Adicionalmente, o resultado líquido no Brasil foi impulsionado pelo “aumento das receitas e pela consistente gestão de gastos”.
Por outro lado, limitaram um crescimento maior do lucro líquido o menor resultado financeiro, em razão dos aumentos na Selic, e, em relação ao 4T20, por maiores despesas com Imposto Sobre Serviços (ISS) sobre as receitas de comissão.
O resultado também foi influenciado pelos efeitos fiscais dos juros sobre capital próprio declarados no 4T21, em montante superior ao observado em trimestres anteriores
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Receita e Ebitda da Cielo (CIEL3)
A receita líquida da Cielo (CIEL3) somou R$ 3,141 bilhões no 4T21, alta de 3,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida atingiu R$ 11,685 bilhões no acumulado de 2021, cifra 4,5% superior ao registrado em 2020.
O lucro antes do juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) cresceu 2,8% na comparação com igual etapa de 2020, totalizando R$ 789,5 milhões, maior patamar registrado desde o 1T19, “o que reflete a trajetória de melhoria das operações que vem sendo observada em todas as linhas de negócios da Cielo (CIEL3).”
Em 2021, o Ebitda foi de R$ 2,676 bilhões, aumento de 30,1% em relação ao ano anterior.
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Margens
Em termos das margens, a Ebitda foi de 25,1% no 4T, representando uma queda de 0,3 ponto porcentual frente mesmo período de 2020.
Mas no acumulado de 2021, a margem Ebitda atingiu 22,9%, alta de 4,5 pontos porcentuais frente ao ano imediatamente anterior.
Volume transacionado
O volume financeiro de transações capturado pela Cielo Brasil foi de R$ 208,4 bilhões no 4T21, maior da história para um trimestre, apresentando crescimento de 9,3% sobre o 4T20 e de 15,9% sobre o trimestre anterior.
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Com relação ao mix por tipo de transação, as efetuadas por cartões de crédito representaram 58,6% no 4T21, apresentando recuperação de 1,3 ponto percentual em relação ao 3T21 e 4,2 pp em relação ao 4T20.
O volume financeiro de transações com cartões de crédito apresentou crescimento de 17,8% sobre o mesmo período do ano anterior, enquanto as transações com cartões de débito registraram queda de 0,7%.
No final de dezembro do ano passado, a Cielo (CIEL3) registrou um total de empréstimos e financiamentos de R$ 6,295 bilhões, uma redução de R$ 2,651 bilhões quando comparado a 31 de dezembro de 2020 e um aumento de R$ 106,1 milhões comparado a 30 de setembro de 2021.
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Segundo a empresa, a redução do total de empréstimos e financiamentos em relação ao ano anterior é explicada pela liquidação das debêntures públicas.
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