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PEQUIM – O banco central da China cortou neste domingo a quantia que os bancos devem manter como reservas, a segunda redução em um nível industrial em dois meses, acrescentando mais liquidez à segunda maior economia do mundo para ajudar a incentivar empréstimos bancários e combater a desaceleração do crescimento.
O Banco Popular da China abaixou a proporção de requisição de reserva (RRR) para todos os bancos em 100 pontos básicos para 18,5 por cento, a partir do dia 20 de abril, disse o banco central em comunicado em seu website www.pbc.gov.cn.
“Embora o crescimento no primeiro trimestre tenha batido a meta de cerca de 7 por cento em 2015, a desaceleração em diversas áreas, incluindo produção industrial e vendas no varejo, causa preocupação”, disse reportagem publicada pela agência Xinhua, que cobriu o anúncio.
O último corte, a mais profunda redução desde o aprofundamento da crise global em 2008, mostra como o banco central está aumentando os esforços para combater uma desaceleração significativa na economia.
“O tamanho do corte é maior que o esperado”, disse o analista Chen Kang, da Shenwan Hongyuan Securities.
“A medida irá liberar cerca de um trilhão de yuan (em liquidez) pelo menos”.
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Pressionado por uma recessão imobiliária, supercapacidade industrial e endividamento, o crescimento deve desacelerar para o menor nível nos últimos 25 anos, de 7,4 por cento em 2014 para 7 por cento, mesmo com esperadas medidas adicionais de incentivo.
Entretanto, o último corte foi visto como mais defensivo por alguns economistas, por ter servido primeiramente para compensar a evasão de capital que estava exercendo uma drenagem na oferta de dinheiro, dificultando a existência de baixas taxas de empréstimo.
Certamente, os banqueiros chineses se mostraram resistentes à extensão de mais crédito, dizendo que eles também obedecem ordens para manter a rentabilidade e reduzir a quantidade de empréstimos ruins em seus livros, mas sua intransigência parece ter frustrado o governo de Pequim.
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O premiê Li Kegiang publicamente estimulou os bancos a emprestarem mais à economia real durante uma visita aos principais bancos na última sexta-feira.