Cesta básica de SP sobe 1,66% no mês de maio, aponta Dieese

No mês passado, os paulistanos pagaram R$ 272,98 para comprar os produtos essenciais, segundo pesquisa

Juliano Moreira Oliveira

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SÃO PAULO – O preço da cesta básica de São Paulo registrou aumento de 1,66% no mês de maio, de acordo com pesquisa realizada pela Fundação Procon-SP, em convênio com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), e divulgada nesta sexta-feira (3).

No mês passado, os paulistanos pagaram R$ 272,98 para comprar os produtos essenciais. No ano, a cesta acumula alta de 2,95% e, em 12 meses, a elevação já é de 6,50%. A cesta paulistana permanece na primeira colocação do ranking das mais caras do País.

Quedas e altas
De acordo com a pesquisa, a elevação no preço da cesta, no mês, foi consequência, principalmente, do aumento do preço do tomate (6,15%), seguido por batata (5,31%), banana (3,87%), açúcar (3,29%), feijão (2,79%), leite (2,57%), café (2,45%), pão (1,78%), manteiga (1,20%) e farinha de trigo (0,63%).

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Na direção oposta, os preços do arroz (-2,17%), da carne (-1,01%) e do óleo de soja (-0,35) apresentaram quedas.

Doze meses
No acumulado dos últimos 12 meses, houve aumento no preço do óleo de soja (28,90%), tomate (19,12%), carne (18,24%), farinha de trigo (17,84%), banana (12,15%), pão (10,81%), café (8,96%) e leite (3,46%).

Caíram de preço a batata (-28,13%), feijão (-23,14%), arroz (-13,04%), açúcar (-1,35%) e manteiga (-0,08%). Segundo o Dieese, as causas podem ser atribuídas às variações climáticas e à alta nos preços internacionais das commodities.

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Comprometimento da renda
Com o valor de R$ 272,98 , o custo médio da cesta básica tomou 54,44% do salário mínimo líquido do trabalhador da cidade de São Paulo, já deduzida a quantia recolhida à Previdência Social. Em abril, o comprometimento era de 53,35% e, há um ano, de 54,63%.

Ainda de acordo com o Dieese, o paulistano remunerado pelo salário mínimo teve de cumprir uma jornada de 110 horas e 12 minutos para adquirir todos os produtos essenciais, tempo maior do que o verificado um mês antes, quando foram necessárias 108 horas e 24 minutos de trabalho. No mesmo período do ano passado, o tempo era de 110 horas e 34 minutos.

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