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Em vídeo divulgado na noite da última quarta-feira (8), o CEO da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, respondeu a reação negativa do mercado ao anúncio da carta de intenções assinada junto à Equinor (estatal norueguesa de petróleo) para estudos sobre a viabilidade projetos eólicos offshore.
Prates reafirmou tratar-se de um acordo para analisar junto com Equinor sete oportunidades, sete áreas offshore ou áreas marítimas que poderão ou não virar empreendimentos. “O anúncio disso parece que provocou indevidamente a interpretação de que nós estaríamos já colocando, alocando capital nesses processos, nesses projetos”, afirmou. “São apenas projetos iniciais, são apenas desenhos de blocos marítimos, onde nós vamos tentar conseguir primeiro a outorga, depois fazer o projeto, apresentar isso para as decisões de investimento, um a um, no estoque de projetos para analisar.”
De acordo com ele, não faz sentindo achar que os 14,5 gigawatts anunciados no total dos setes projetos serão aportados todos de uma vez.
“Nós precisamos ter pela frente oportunidades em análise. Em análise significa que, obviamente, nós vamos fazer as análises que qualquer investidor ou qualquer agente de investimentos, qualquer analista financeiro, irá fazer com muito mais proficiência, até por conta da questão técnica.”
Dentro do contexto de que a carta de intenções está em estágio inicial e não exige muito comprometimento de capital, analistas do Credit Suisse avaliaram o comunicado como positivo e equilibrado.
Prates também disse que outros anúncios serão feitos em breve, com outras parceiras e possibilidades, não apenas na transição energética, como na própria margem equatorial, no petróleo.
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Por fim, o presidente da Petrobras disse a estatal não planeja fazer investimentos em novas unidades de refinaria, “o que está sob análise são os upgrades, são melhorias, os aprimoramentos, o complemento e a finalização de unidades que já existem”.