Cemig fala sobre decisão do STJ, Petrobras, OPA, recompra e mais 5 destaques

Confira as notícias que movimentam o mercado após o fechamento do pregão desta quarta-feira

Paula Barra

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SÃO PAULO – O noticiário seguiu agitado nesta quarta-feira, entre comentários da Cemig sobre decisão do STJ, Petrobras, recompra de ações do Bradesco, OPA do banco Daycoval, entre outros destaques. Confira abaixo o que esteve no holofote nesta noite e pode agitar o pregão da próxima quinta-feira:

Petrobras
Em nota divulgada hoje (24), a Petrobras (PETR3;PETR4) esclareceu que o TCU (Tribunal de Contas da União) está investigando prejuízos em obras e compras de ativos da companhia que podem alcançar R$ 39 bilhões.

“O valor – superior aos R$ 6,2 bilhões reconhecidos pela estatal como perda com corrupção, no balanço anual de 2014 – é a soma das perdas provocadas por sobrepreço e má gestão de projetos em quatro empreendimentos da companhia, alguns dos quais fatiados pelo clube de empreiteiras que são alvo da Operação Lava Jato.”, afirmou na nota.

Os processos em relação ao Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ), à Refinaria Abreu e Lima (RNEST), à Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR) e à aquisição da Refinaria de Pasadena e da empresa de Trading estão em curso no TCU, sem haver qualquer decisão definitiva sobre os casos.

Cemig 
Sobre a decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) de negar pedido de renovação de concessão da hidrelétrica de Jaguara, a Cemig (CMIG4) disse que respeita a decisão e aguarda a publicação do resultado do julgamento para tomar as medidas judiciais cabíveis. Na sessão desta quarta-feira, as ações da companhia desabaram 8% na Bovespa. 

Telefônica Brasil
A Telefônica Brasil (VIVT4) comunicou hoje que foi realizada transação na qual o grupo francês Vivendi tornou-se o maior acionista individual da Telecom Italia, a maior operadora de telecomunicações fixa e móvel da Itália. A Vivendi recebeu 1,11 bilhão de ações ordinárias (ou 8,24%) da Telecom Italia, em troca de 4,5% do capital acionário da Telefônica Brasil, conforme comunicado ao mercado da última enviado nesta noite à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

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De acordo com o comunicado, a transação foi realizada em consonância com a opção dada à Vivendi como parte de sua venda da GVT para Telefônica, concluída em maio deste ano. Além disso, a Vivendi elevou suas ações ordinárias da Telecom Italia de 1,9% recentemente compradas, com uma fatia adicional de 4,76% comprada em 22 de junho, para 6,66%, representando um pagamento de dinheiro total de 1 bilhão de euros.  

Além disso, ainda no radar da Telefônica Brasil, o banco suíço Credit Suisse reiniciou a cobertura dos papéis da companhia com recomendação outperform (desempenho acima da média) e preço-alvo de R$ 53,00 por ação.

BM&FBovespa
A BM&FBovespa (BVMF3) informou que se reuniu nesta quarta-feira com o conselho diretivo da Bolsa de Valores de Colômbia e manifestou sua intenção em comprar uma fatia da instituição.
 

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“Neste momento não há nenhuma transação concluída e que tal iniciativa faz parte do processo contínuo de avaliação de oportunidades de expansão em atividades adjacentes ao seu negócio”, disse a bolsa, em comunicado.

Fras Le
A Fras Le (FRAS3), informou hoje ao mercado que elegeu para o cargo de Diretor, responsável pelas áreas administrativa e financeira, Ricardo Reimer, que deverá assumir a partir do dia primeiro de julho.

Bematech
A Bematech (BEMA3), líder em soluções de tecnologia para o varejo comunicou hoje ao mercado em geral que a corretora de valores Invesco diminuiu participação na companhia. 

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A corretora agora possui 2.556.600 ações ordinárias, o que representa 4,96% da posição acionária da Companhia. 

Daycoval
O Banco Daycoval anunciou ao mercado que pretende fazer uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) pelas ações com intuito de cancelamento de registos da companhia. 

Segundo fato relevante divulgado nesta quarta-feira (24) após o fechamento o mercado, os controladores – Sasson Dayan, Salim Dayan, Carlos Moche Dayan, Morris Dayan e Rony Dayan – querem pagar R$ 10,00 por ação, o que equivale a um prêmio de 30,89% em relação a cotação de fechamento das ações (DAYC4) que foi de R$ 7,64.

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O alvo da OPA são 62.009.312 ações e levando em conta o preço por ação, de R$ 10,00, o preço desembolsado pelos acionistas será de mais de R$ 620 milhões. Porém a oferta será realizada somente se o valor correspondente ao piso da faixa do preço por ação for igual ou inferior ao preço por ação. 

O motivo da OPA é a baixa liquidez da ação e que o cancelaramento de registro e a saída do nível 2 do mercado resultará em benefício ao acionista minoritário.

Bradesco
O Bradesco (BBDC3BBDC4) informou o mercado, na tarde desta quarta-feira (24), que seu conselho de administração aprovou um programa de aquisição de até 15 milhões de ações de própria emissão, dividido em partes iguais entre ordinárias e preferenciais, com vencimento previsto em 26 de junho de 2016. De acordo com o comunicado divulgado na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), trata-se da postergação de um programa para permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento dos papéis, mantendo as mesmas quantidades, sem redução de capital social.

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BTG
O BTG Pactual (BBTG11) e o Bank of America Merrill Lynch estão disputando a última vaga no grupo de bancos que lidera a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) do IRB Brasil, maior resseguradora do país, disseram três fontes com conhecimento direto do negócio nesta quarta-feira.

O BTG Pactual foi o líder em emissões de ações no ano passado, enquanto o BofA Merrill Lynch tem ficado entre os cinco primeiros do ranking de ofertas de ações do Brasil nos últimos anos, segundo dados da Thomson Reuters e da Anbima.

O governo federal tem 27% na empresa. BB e Bradesco têm 20% cada e o Itaú, 15%. Os bancos querem vender o todo de suas fatias no IPO, disse uma das fontes.

(Com Reuters)