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O noticiário corporativo desta quinta-feira (24) destaca a distribuição de proventos pela Cemig (CMIG4), Hypera (HYPE3) e Kepler Weber (KEPL3).
A CCR (CCRO3) confirmou que a Andrade Gutierrez pretende vender participação à Itaúsa (ITSA4) e à Votorantim.
A Equatorial (EQTL3) lucrou 1,4% a mais no balanço do quarto trimestre de 2021, atingindo R$ 1,421 bilhão.
Já a Hapvida (HAPV3) registrou lucro líquido de R$ 200,2 milhões no quarto trimestre de 2021 (4T21), cifra 112,4% superior ao reportado em igual etapa de 2020.
A CESP (CESP) e a VTRM informaram que as ações da nova companhia Auren serão listadas, sob o ticker AURE3, no segmento do Novo Mercado da B3 S.A. –Brasil, Bolsa, Balcão e o início de negociação acontece no dia 28 de março de 2022, próxima segunda-feira.
A safra de balanços continua com Cogna (COGN3), Enjoei (ENJU3), Light (LIGT3) e Sabesp (SBSP3), após fechamento dos mercados.
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Para a XP, a projeção é de resultados negativos para o 4T21 para a Cogna, embora considerem isso amplamente esperado. “Esperamos que a receita caia 6% na base anual, uma vez que a Kroton – unidade de negócios de ensino superior – passou por uma grande reestruturação e agora está com um número menor de unidades. Por outro lado, a Vasta – unidade de negócios de ensino fundamental – recentemente registrou um ACV (valor anual do contrato) de R$ 1 bilhão para o ciclo de 2022, traduzindo-se em um crescimento de receita de 35% em relação ao ciclo de 2021 (+22% organicamente). Parte do ACV é reconhecida no primeiro trimestre do ciclo (4T), e assim compensará parcialmente a queda de receita da Kroton”, apontam os analistas.
Eles projetam Ebitda ajustado em 26,7%, uma vez que o crescimento da Vasta promove a alavancagem operacional e a Kroton deixa de arcar com o ônus do redimensionamento das operações. “Esperamos que o lucro líquido ajustado ainda seja negativo e fortemente afetado pelas despesas financeiras líquidas, dado o alto endividamento da empresa”, avaliam.
Confira os destaques:
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CCR (CCRO3)
A Itaúsa (ITSA4) e Votorantim apresentaram uma proposta de oferta não vinculante para a aquisição da totalidade das ações detidas pela Andrade Gutierrez Participações (AG) na CCR (CCRO3), por cerca de de R$ 4,127 bilhões.
Conforme fato relevante da CCR (CCRO3) divulgado pelas empresas nesta quarta-feira (23), a AG Participações vai alienar 300,1 milhões de ações de emissão, equivalente a 14,86% do capital social da empresa.
Cemig (CMIG4)
O conselho de administração da Cemig aprovou a distribuição de juros sobre capital próprio no valor bruto de R$ 245 milhões, equivalentes a R$ 0,14473821881 por ação.
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Farão jus aos proventos os acionistas detentores de ações no dia 28 de março de 2022. O será realizado em parcela única até 30 de dezembro deste ano.
Hypera (HYPE3)
A Hypera aprovou JCP no valor de R$ 0,30881 por ação ordinária, com pagamento a ser realizado até o final do exercício social de 2023, em data a ser ainda divulgada.
Terão direito os acionistas da base ao final de 28 de março de 2022, sendo que as ações HYPE3 serão negociadas “ex-juros sobre capital próprio” a partir de 29 de março de 2022, inclusive.
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BR Properties (BRPR3)
O conselho de administração da companhia aprovou a distribuição de dividendos no valor de R$ 7,6 milhões, correspondentes a R$ 0,016379 por ação de emissão da companhia e serão creditados aos acionistas com base na posição acionária de 28 de março de 2022.
O pagamento correspondente será realizado em 07 de abril de 2022.
Kepler Weber (KEPL3)
A Kepler Weber efetuará o pagamento dos dividendos mínimos, no montante total de R$ 17,2 milhões, correspondente a R$ 0,57574565 por ação ordinária e pagamento dos dividendos adicionais, no valor total de R$ 58,3 milhões, correspondente a R$ 1,95139581 por papel ordinário.
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O pagamento obedecerá ao número de ações de titularidade do acionista na data de 23 de março de 2022 e ocorrerá em uma única parcela em 18 de abril de 2022.
A partir de 24 de março de 2022 as ações ordinárias de emissão da companhia serão negociadas na condição “ex-dividendos”.
BNDES
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai promover hoje (24) um leilão para privatizar a Companhia Docas do Espírito Santo. O processo marca a primeira desestatização portuária planejada pelo governo Bolsonaro.
Quem arrematar a companhia irá assumir a concessão dos portos de Vitória e Barra do Riacho, num contrato de 35 anos, em que estão previstos investimentos diretos de R$ 1,3 bilhão – R$ 334,8 milhões em investimentos e aproximadamente R$ 1 bilhão para custear as despesas operacionais.
Equatorial (EQTL3)
A Equatorial (EQTL3) registrou lucro líquido consolidado de R$ 1,421 bilhão no quarto trimestre de 2021 (4T21), o que representa um crescimento de 1,4% em relação ao mesmo trimestre de 2020.
Se ajustarmos pelos efeitos não recorrentes do trimestre, o resultado líquido do período foi de R$ 578 milhões, uma redução de 37,6%, influenciado, principalmente, pela redução no resultado de transmissão (decorrente dos efeitos de IFRS15), redução do lucro na Equatorial Serviços em função do delta negativo da marcação a mercado de contratos em 2021 comparado a 2020 e aumento de encargos de dívida em função do aumento do CDI e IPCA.
Hapvida (HAPV3)
A Hapvida (HAPV3) registrou lucro líquido de R$ 200,2 milhões no quarto trimestre de 2021 (4T21), cifra 112,4% superior ao reportado em igual etapa de 2020.
O lucro líquido ajustado totalizou R$ 347,1 milhões no 4T21, crescimento de 51,5% na comparação com o 4T20.
Locaweb (LWSA3)
A Locaweb (LWSA3) reverteu lucro em prejuízo de R$ 7,2 milhões no 4T21. No mesmo trimestre, há um ano, a empresa teve lucro de R$ 9,0 milhões. Já o lucro líquido ajustado ficou em R$ 27,2 milhões, um aumento de 79,9% em relação ao mesmo trimestre de 2020, quando aferiu R$ 15,1 milhões.
Hidrovias do Brasil (HBSA3)
A Hidrovias do Brasil (HBSA3) reverteu lucro e teve prejuízo de R$ 187 milhões no quarto trimestre de 2021.
Wilson Sons (PORT3)
A Wilson Sons (PORT3) reportou que o lucro líquido de R$ 41,9 milhões no quarto trimestre de 2021 (4T21), o que representa 20,5% a menos que os R$ 52,7 milhões conseguidos no 4T20.
A Wilson Sons informou também a proposta de desobramento das atuais 73.022.100 ações ordinárias PORT3, na proporção de 1 (uma) ação para 6 (seis) ações da mesma espécie.
Não haverá modificação do capital social da empresa, que segue em R$ 342.008.075,17, que passa a ser dividido em 438.132.600 ações ordinárias. Os acionistas ainda precisam aprovar a proposta em Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada em 26 de abril próximo.
Unifique (FIQE3)
A Unifique (FIQE3) registrou lucro líquido de R$ 22,8 milhões no quarto trimestre de 2021 (4T21), o que representa um crescimento de 64,8% em relação ao mesmo trimestre de 2020.
Lopes Brasil (LPSB3)
A Lopes Brasil registrou prejuízo líquido de R$ 3,4 milhões no quarto trimestre de 2021 (4T21), revertendo lucro líquido de R$ 8,3 milhões do mesmo trimestre de 2020.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) caiu 89% no último trimestre do ano passado, totalizando R$ 2,1 milhões.
Meliuz (CASH3)
A Méliuz (CASH3) informou que Camilla Giesecke aceitou o convite para integrar o conselho administração da companhia.
A efetiva eleição da Camilla Giesecke será objeto de deliberação pela assembleia geral de acionistas da companhia que ocorrerá em 29 de abril de 2022.
Cyrela (CYRE3)
A Cyrela (CYRE3) comunicou que a Dynamo Administração de Recursos e a Dynamo Internacional Gestão de Recursos reduziram sua participação na companhia para 9,89% do total das ações ordinárias emitidas.
Raízen (RAIZ4)
A Raízen (RAIZ4) levantou R$ 1,196 bilhão com a 7ª emissão de debêntures simples, em duas séries, da companhia.
Guararapes (GUAR3)
A Fitch Ratings reafirmou hoje o Rating Nacional de Longo Prazo ‘A+(bra)’ da Guararapes (GUAR3) e de suas emissões dedebêntures quirografárias. Ao mesmo tempo, a Fitch revisou a Perspectiva do rating corporativo para Negativa, de Positiva.
Segundo a agência, a revisão da Perspectiva reflete o fraco desempenho operacional da Guararapes frente às expectativas da agência, a partir da segunda metade de 2021, e a previsão de que a recuperação da geração de caixa e a desalavancagem financeira da empresa levarão mais tempo do que o inicialmente antecipado. A companhia continua com os desafios de intensa concorrência e de um cenário macroeconômico pressionado.
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