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Cemig (CMIG4, R$ 7,67, +2,95%)
As ações da Cemig aparecem entre as maiores alta do Ibovespa, atingindo na máxima do dia alta de 3,89%, a R$ 7,74, após anunciar plano de desinvestimentos de R$ 6,564 bilhões. A empresa espera ter sucesso em no mínimo 50% do programa até o primeiro semestre de 2018, segundo fato relevante.
As vendas de ativos, que terão como objetivo reduzir aceleradamente a enorme dívida da companhia, incluirão o negócio de geração da controlada Light (LIGT3, R$ 19,34, -7,15%), fatias nas transmissoras Taesa e Transmineira e as participações da empresa nas grandes hidrelétricas de Santo Antônio e Belo Monte. Na Taesa (TAEE11, R$ 22,55, -1,43%), a Cemig venderá 19% dos 31,5% que detém. Nas grandes hidrelétricas, buscará vender todas as participações. A companhia também pretende se desfazer das subsidiárias de gás e telecomunicações, Gasmig e Cemig Telecom, e encontrar um sócio estratégico para a controlada de geração limpa Renova Energia (RNEW11, R$ 6,57, +3,63%).
Executivos da Cemig disseram que esperam receber ainda nesta semana uma proposta para entrada de um sócio estratégico em sua controlada Renova Energia, o que acabaria com a necessidade de injetar recursos na empresa. Já a Light Energia, com ativos de geração, deve ser vendida para a Aliança, uma joint venture da Vale com a Cemig que opera uma série de hidrelétricas.
“Embora permaneçamos céticos, dado que a empresa tem discutido este processo de desinvestimento há mais de um ano, gostamos do guidance de Ebitda mais alinhado com as expectativas do mercado”, diz o Itaú BBA.
Petrobras (PETR3, R$ 12,70, -0,94%; PETR4, R$ 13,46, -0,59%)
As ações da Petrobras perdem força pressionadas pelos preços do petróleo no mercado internacional. Lá fora, os contratos do petróleo Brent registravam 2,33%, a US$ 49,45 o barril, enquanto os do WTI caíam 2,40%, a US$ 47,20 o barril.
A commodity recua em meio ao receio de que a saída dos EUA do acordo de Paris desencadeie maior número de perfurações no país e que os produtores nacionais teriam capacidade de criar instabilidade no mercado, além dos últimos dados apontarem para excesso de oferta na maior economia do mundo.
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No radar, a Petrobras informou que fechou uma operação de financiamento com o Banco do Brasil no valor de R$ 7 bilhões com vencimento em 2022, na modalidade NCE (Nota de Crédito a Exportação), segundo comunicado da companhia. A petroleira, que visa à melhora do perfil de amortização e à redução do custo da dívida, também informou que liquidou antecipadamente com o Banco do Brasil NCEs no valor de R$ 6 bilhões que venceriam em 2019.
Vale (VALE3, R$ 26,44, -0,86%; VALE5, R$ 25,24, -0,63%)
As ações da Vale se descolam dos preços do minério e viram para queda nesta manhã. Hoje, os contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa chinesa de Dailian subiram 1,90%, a 430 iuanes.
Já os papéis da Bradespar (BRAP4, R$ 18,36, 0,00%) – holding que detém participação na mineradora – operam estáveis, enquanto as siderúrgicas, com Gerdau (GGBR4, R$ 9,68, +1,58%), Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 4,35, +0,69%), Usiminas (USIM5, R$ 3,92, +0,51%) e CSN (CSNA3, R$ 6,78, +1,35%) se mantêm no positivo.
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JBS (JBSS3, R$ 7,65, -2,42%)
A Justiça Federal no Estado de São Paulo determinou, em caráter liminar, o bloqueio de 800 milhões de reais das contas de Joesley Batista, um dos controladores do frigorífico JBS, de acordo com comunicado na última quinta-feira. O montante é referente ao alegado lucro obtido pelo empresário com a venda de dólares pouco antes da divulgação da gravação com o presidente Michel Temer, em 17 de maio. A decisão foi proferida pelo juiz federal Tiago Bitencourt De David, da 5ª Vara Cível Federal de São Paulo, baseada em uma ação popular interposta por dois cidadãos. “A legitimidade passiva justifica-se pela relação com o patrimônio público de quem recebeu empréstimos do BNDES, pela condição de player do mercado capaz de desestabilizar o mercado de ações e de moedas”, disse o juiz na decisão. O pedido inicial pediu o bloqueio de 10 bilhões de reais das contas “de pessoa jurídica dos réus”, de acordo com a decisão, onde constam, além de Joesley e a JBS, a holding J&F e o irmão Wesley Batista, assim como diretores das empresas. Os autores afirmaram que houve crime de “insider trading” (uso de informações privilegiadas) dos envolvidos para a compra de 1 bilhão de dólares “às vésperas” da divulgação dos áudios de uma gravação de uma conversa de Joesley com o presidente Michel Temer. Pesa também a acusação de terem vendido o equivalente a 327,4 milhões de reais em ações da JBS em abril, época em que já colaboravam com as investigações. O juiz decidiu, no entanto, bloquear apenas os valores de Joesley Batista referentes ao suposto lucro obtido com a venda de dólares. “Tiago Bitencourt considerou a necessidade de adotar-se a medida adequada e necessária menos restritiva possível, especialmente diante dos empregos e da aparente solidez das empresas rés”, disse a nota da Justiça. Os autores da ação popular querem que os réus sejam condenados a pagar 15 bilhões de reais no total. Na terça-feira, o Ministério Público Federal (MPF) e a J&F anunciaram terem fechado um acordo de leniência que prevê o pagamento de multa recorde no valor de 10,3 bilhões de reais por atos praticados por empresas controladas pela holding. Por meio de nota, a J&F disse que “não tem conhecimento sobre o processo e que também não foi citada. A companhia esclarece ainda que tem como política e prática a utilização de instrumentos de proteção financeira visando, exclusivamente, minimizar os seus riscos cambiais e de commodities provenientes de sua dívida, recebíveis em dólar e de suas operações”. BR Properties (BRPR3, R$ 8,76, +0,11%)
De acordo com informações da coluna do Broad, do jornal O Estado de S. Paulo, a BR Properties prepara uma oferta de ações subsequente (follow on) de cerca de R$ 1 bilhão. Os acionistas Abu Dhabi Investment Authority (Adia) e a GP Investments, que adquiriram o controle da companhia do BTG Pactual no ano passado, devem subscrever 70% da operação que será anunciada nos próximos dias. Os bancos contratados para estruturar a oferta são basicamente os credores da empresa: Bradesco, Itaú Unibanco, Santander e ainda o Bank of America Merryl Linch (BofA). OGPar (OGXP3, R$ 4,75, +55,74%) As demais ações do “grupo X” acompanham o movimento e sobem forte na bolsa. São elas: MMX Mineração (MMXM3, R$ 4,45, +14,10%), CCX Carvão (CCXC3, R$ 1,15, +12,75%) e OSX Brasil (OSXB3, R$ 10,50, +4,27%). Segundo comunicado, a OGPar, OGX, OGX Austria GmbH e OGX International GmbH ingressaram, junto ao juízo da 4ª Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro, com pedido de encerramento do processo de recuperação judicial. Foram cumpridas todas as obrigações previstas em seus respectivos planos vencidas até 2 anos após a concessão da recuperação judicial, diz a companhia. As companhias entendem que não existem pendências e obstáculos legais ou processuais que possam impedir o encerramento da recuperação judicial e informam que há recursos pendentes de julgamento, desprovidos, no entanto, de efeito suspensivo. Em 30 de outubro de 2013, as empresas entraram com pedido de recuperação judicial, apresentando dívidas superiores a R$ 13,8 bilhões, diz o comunicado.
As ações da OGPar, antiga OGX Petróleo, dispararam até 67,21%, a R$ 5,10, na máxima do dia, após a companhia pedir fim do processo de recuperação judicial. A alta é acompanhada nesta sessão por um forte volume financeiro: de R$ 4,012 milhões, contra média diária de R$ 76,9 mil nos últimos 21 pregões.