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A CCR (CCRO3) contratou assessores financeiros para avançar no processo de busca de parceiros para suas divisões de mobilidade urbana e aeroportuária, segundo reportagem do jornal Valor.
Ainda de acordo com o jornal, a empresa já iniciou conversas iniciais com potenciais interessados, como a francesa Vinci e a suíça Zurich, além de fundos de investimento. A CCR e a Zurich já são parceiras do consórcio BH Airport.
A CCR está disposta a negociar diferentes formatos, dependendo do parceiro e do preço, de acordo com reportagem do Valor.
A CCR Aeroportos possui 20 ativos (17 no Brasil, 1 no Equador, 1 na Costa Rica e 1 em Curaçao). O maior é o aeroporto de Confins, na cidade de Belo Horizonte.
O Bradesco BBI classifica a notícia como positiva para a CCR, pois a potencial venda de uma participação ou das unidades de negócios reduziria a complexidade da empresa e poderia ser um gatilho para desbloquear valor.
Supondo que essas divisões sejam precificadas em seus respectivos múltiplos alvo com base em pares –10,0 vezes para aeroportos e 9,0 vezes para mobilidade –, elas poderiam desbloquear R$ 5,50 por ação da companhia. Com isso, o BBI manteve recomendação de compra e preço-alvo de R$ 15,00.
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O Goldman Sachs destaca que caso a empresa avance na venda de ativos não essenciais, isso poderia permitir à CCR direcionar mais capital para seu principal negócio de concessões rodoviárias.
Por outro lado, analistas do Goldman acreditam que a combinação entre o aumento da concorrência por novos ativos via leilões e o atual portfólio robusto da companhia limita o espaço para uma criação de valor significativa por meio de novos projetos no setor de rodovias.
Se os desinvestimentos mencionados se concretizarem, o Goldman Sachs disse que avaliará como a precificação desses ativos poderá impactar a estimativa de valor justo para as ações da CCR.
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O Goldman Sachs reiterou recomendação de venda e preço-alvo de R$ 12,30.