CCR (CCRO3) fará recompra de ações, Eletrobras (ELET3) nega rumor sobre negociação de vagas no conselho, Tegma (TGMA3) sofre ataque cibernético e mais

Confira os principais destaques do noticiário corporativo desta quarta-feira (31)

Felipe Moreira

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O radar corporativo desta quarta-feira (31) traz a abertura de um novo programa de recompra de ações de emissão da CCR (CCRO3).

A Eletrobras (ELET6) negou que negocia vagas a acionistas da União em seu conselho de administração por conta da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI).

A Neoenergia (NEOE3) vendeu as ações da Baguari I Geração de Energia Elétrica.

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A Taesa (TAEE11), por sua vez, recebeu a liberação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para operação de mais três instalações em Sant’Ana, empreendimento da transmissora de energia elétrica no Rio Grande do Sul.

A Fertilizantes Heringer (FHER3) teve prejuízo líquido de R$ 131,54 milhões no primeiro trimestre de 2023.

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Já a Vibra (VBBR3) anunciou reestruturação, criou 2 vice-presidências e nomeou Augusto Ribeiro como VP de finanças.

Confira mais destaques:

CCR (CCRO3)

O Conselho de Administração da CCR (CCRO3) aprovou a abertura de um novo programa de recompra de ações da companhia, autorizando a aquisição, pela CCR, de até 3.200.000 ações ordinárias de sua própria emissão.

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O programa de recompra tem como objetivo a aquisição de ações para permitir o cumprimento de suas obrigações decorrentes do Plano de Incentivo de Longo Prazo da CCR S.A.

O prazo máximo para a aquisição das ações objeto do programa de recompra é de 18 meses.

Eletrobras (ELET3;ELET6)

A Eletrobras (ELET6) negou rumores sugerindo que estaria sinalizando uma proposta de oferecimento de vagas no seu conselho de administração para a União, em suposta negociação envolvendo a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI).

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Em comunicado encaminhado ao mercado, a companhia elencou que, por seus órgãos de representação e governança, mantém abertura para transparente e constante diálogo com todos os seus acionistas, principalmente aqueles de referência, sempre em prol dos melhores interesses da companhia.

“Entretanto, considerando que o Estatuto da Companhia não reserva vagas em seu Conselho de Administração para quaisquer de seus acionistas e que, nos termos da Lei nº 6.404, de 1976, é competência privativa da Assembleia-Geral eleger os membros do Conselho de Administração, não se mostra possível à companhia o oferecimento de vagas no Conselho para qualquer acionista em particular, inclusive pelo fato de que há regras Estatutárias claras sobre os critérios de indicação, mesmo na eventual ocorrência de vacância (Lei nº 6404, art. 150)”, destacou.

Neoenergia (NEOE3)

A Neoenergia (NEOE3) e a Baguari Energia celebraram, na última terça-feira (30), contrato de compra e venda de ações, com objeto a alienação, pela Neoenergia, das ações ordinárias representativas de 100% do capital social total e votante
da Baguari I Geração de Energia Elétrica S.A. (consorciada líder e titular de 51% do Consórcio UHE Baguari).

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O valor da operação é de R$ 453,98 milhões. O fechamento da operação está condicionado ao cumprimento de determinadas
condições precedentes usuais a esse tipo de operação.

Taesa (TAEE11)

A Taesa (TAEE11) recebeu a liberação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para operação de mais três instalações em Sant’Ana, empreendimento da transmissora de energia elétrica no Rio Grande do Sul.

As instalações adicionam aproximadamente R$ 28 milhões em receita anual permitida (RAP) para a companhia, segundo o comunicado. Sant’Ana, ativo adquirido em leilão de transmissão em 2018, tem RAP total de 77,8 milhões de reais para o ciclo 2022-2023, sendo que instalações representando 91% desse valor já foram liberadas.

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Raízen (RAIZ4)

A agência S&P Global Ratings manteve a nota de crédito da Raízen em escala corporativa global de “BBB-” e em escala nacional de “brAAA”, ambas com perspectiva estável, mantendo o Grau de Investimento (Investment Grade).

Tegma (TGMA3)

A Tegma Gestão Logística (TGMA3) informou que alguns dos seus servidores e de suas controladas sofreram ataques cibernéticos, gerando indisponibilidade de parte de seus sistemas.

“Nossos sistemas de operação e proteção detectaram os ataques e, imediatamente, a Companhia acionou seus protocolos de segurança e controles”, diz comunicado.

A Tegma também informou que conta com o apoio de consultoria externa especializada e de referência nessa área de atuação.

“Até o momento, os principais sistemas da companhia se mantêm íntegros”, diz a empresa. A empresa ainda comentou que não identificou o vazamento de quaisquer dados de clientes ou de dados pessoais tratados pela Companhia.

EMAE

O Conselho de Administração da EMAE aprovou a distribuição de R$ 18,3 milhões a título de Juros Sobre o Capital Próprio (JCP).

O pagamento dos JCP será realizado em 30/06/2023 e não haverá qualquer atualização monetária sobre os montantes declarados.

Farão jus aos proventos declarados os acionistas da EMAE em 05 de junho de 2023.

Fertilizantes Heringer (FHER3)

A Fertilizantes Heringer (FHER3) obteve prejuízo líquido de R$ 131,540 milhões no primeiro trimestre deste ano, contra R$ 128,364 milhões de lucro líquido no mesmo período do ano passado. Os números foram divulgados há pouco pela companhia.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no período ficou negativo em R$ 139,549 milhões ante cifra positiva de R$ 128,354 milhões em igual intervalo de 2022, impactado pelo resultado bruto e pelas adequações de reestruturação para o aumento das entregas, informou a companhia.

Vibra (VBBR3)

A Vibra (VBBR3) anunciou na terça-feira, 30, ao mercado que promoveu uma reestruturação organizacional, criando duas novas vice-presidências e nomeando Augusto Ribeiro como vice-presidente executivo de Finanças, Compras e RI, com prazo de gestão de dois anos, a partir de 3 de julho de 2023.

Para a nova vice-presidência de Energia Renovável e ESG, foi escolhida Clarissa Sadock. Já para nova vice-presidência de Gente e Tecnologia, foi nomeado Aspen Andersen.

Sadock renunciou nesta terça-feira à presidência da AES Brasil (AESB3).