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A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) (CBAV3) divulgou seus resultados do terceiro trimestre de 2023 (3T23) na noite desta quarta-feira (8). O lucro visto no terceiro trimestre de 2022 de R$ 100 milhões foi revertido para prejuízo de R$ 263 milhões.
“Com relação ao 3T22 a variação é principalmente pela queda da receita líquida, além da variação negativa no resultado financeiro líquido, parcialmente compensado pelo melhor resultado de outros resultados operacionais e do imposto de renda e contribuição social”, destaca a CBA.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado ficou em R$ 46 milhões, com perda de 86% em relação no terceiro trimestre de 2022, que registrou R$ 331 milhões de Ebitda ajustado. A margem ajustada recuou 13 pontos percentuais, caindo de 15% para 2%.
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“A variação dos principais ajustes do Ebitda nos trimestres comparados, refere-se, principalmente, ao MtM de energia, efeito parcialmente compensado pelo recebimento de dividendos da Enercan, que não tem mais seus resultados consolidados”, explica a companhia. A CBA esclareceu que a variação de outros resultados operacionais é em função, principalmente, do ajuste na marcação de contratos futuros de energia.
No 3T23 a receita líquida consolidada da CBA foi de R$1,9 bilhão, uma redução de 17% em relação ao 3T22 e um aumento de 12% em relação ao 2T23. O resultado financeiro observado no período foi de R$ 273 milhões negativos, com piora de R$ 246 milhões em relação ao 3T22. A companhia destacou que houve como “principal impacto a variação negativa na marcação a mercado dos derivativos contratados para proteção dos contratos de energia eólica e BNDES”.
As despesas com vendas gerais e administrativas ficou negativa em R$ 92 milhões, com avanço de 13% em relação aos R$ 106 milhões observado um ano atrás.
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O total de investimentos de capital (regime caixa) do 3T23 teve redução de 28% em relação ao 3T22 e aumento de 6% em relação ao 2T23, sendo 69% dos investimentos no trimestre referentes aos projetos de modernização e expansão da CBA.
A dívida líquida totalizou R$ 3,0 bilhões, 30% maior quando comparada ao trimestre anterior (R$2,3 bilhões), e a alavancagem financeira, medida pela relação dívida líquida sobre o Ebitda ajustado dos últimos doze meses atingiu 9,71x em setembro de 2023, refletindo principalmente a redução de R$285 milhões no Ebitda acumulado dos últimos doze meses e o aumento na dívida líquida.
Além dos resultados, a CBA anunciou ainda ter aprovado um aumento de capital de até R$ 206 milhões, por R$ 3,73 o papel.
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