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A CBA (CBAV3) registrou nesta quinta-feira (9) prejuízo líquido de R$ 80 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22), revertendo lucro de R$ 615 milhões do mesmo intervalo de 2021.
“A variação de R$ 343 milhões em outros resultados operacionais no 4T22, em relação ao 4T21, é em razão principalmente da atualização da taxa de desconto do passivo ambiental (ARO) de Niquelândia e Itamarati, consequente reversão do impairment constituído e constituição de impairment de MRN, uma vez que a companhia está em negociação para desinvestimento da participação, sendo classificado como ativo mantido para venda”, explica a empresa.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 103 milhões no 4T22, uma diminuição de 79% em relação ao 4T21.
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A margem Ebitda ajustada atingiu 5% entre outubro e dezembro, baixa de 16 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 4T21.
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A receita líquida somou R$ 2 bilhões no quarto trimestre deste ano, uma redução de 19% na comparação com igual etapa de 2021, principalmente pela redução de R$ 414 milhões na receita do negócio de alumínio nos períodos comparados.
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A receita líquida do negócio de alumínio atingiu R$ 1,9 bilhão no 4T22, 18% menor frente aos R$ 2,3 bilhões no 4T21.
“No 4T22, o mercado global de alumínio foi marcado por incertezas macroeconômicas e consequente volatilidade de preços. Com a continuidade dos conflitos entre Rússia e Ucrânia, pressões inflacionárias e aumento das taxas de juros, as preocupações com o crescimento global, apesar de menores, ainda se mantiveram presentes”, apontou a companhia. A CBA destacou que o preço médio do alumínio na LME (London Metal Exchange) foi de US$ 2.324 a tonelada no período (-16% versus o 4T21).
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 13 milhões no quarto trimestre de 2022, uma redução de 90% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2021.
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Em 31 de dezembro de 2022, a dívida líquida da companhia era de R$ 1,707 bilhão ante R$ 1,665 bilhão da mesma etapa de 2021.
O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,05 vez em dezembro de 2022, queda de 0,03 p.p. em relação ao mesmo período de 2021.