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O caso do assento no avião que viralizou nas redes sociais na última semana continua a gerar debates após um novo desdobramento vir à tona: a pessoa que gravou não foi a mãe da criança, como muitos pensavam.
O episódio ocorreu em um voo da Gol entre Rio de Janeiro e Belo Horizonte e envolveu a passageira Jeniffer Castro, que se recusou a ceder seu lugar na janela para uma criança. A gravação do ocorrido, feita por outra passageira, Eluciana Cardoso, resultou em ampla repercussão na internet.
Em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, Eluciana afirmou estar arrependida de ter feito o vídeo e reconheceu que o conteúdo causou sofrimento a todos os envolvidos. “Parecia que eu estava saindo do meu corpo. Eu fiquei com o meu coração com taquicardia. Peço desculpas para Jeniffer [passageira], para Aline [mãe], para Arthur [criança], para a família, para minha filha e para mim mesma. Poderia ter evitado”, declarou.
O vídeo foi publicado pela filha de Eluciana, Marianna, que disse não ter conseguido ocultar o rosto de Jeniffer antes da publicação. “Eu cometi um erro de iniciante e não acho justo que eu esteja sendo massacrada”, afirmou Marianna.
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Entenda o caso
A confusão começou quando Aline Rizzo, mãe da criança de 4 anos, embarcou no voo com sete familiares, incluindo um filho cadeirante. Enquanto acomodava a família, o menino sentou no assento da janela, já ocupado por Jeniffer, que solicitou o lugar de volta. Apesar de pedidos da mãe e de outros passageiros, Jeniffer permaneceu irredutível, afirmando: “Não é não”.
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Segundo Poliane, madrinha do menino, Eluciana decidiu gravar após abordar Jeniffer sem sucesso. “Ela tirou o celular do bolso e falou assim: ‘Agora eu vou deixar ela famosinha’.”
A situação escalou quando a criança começou a chorar, gerando desconforto no voo. A Gol, em nota, informou que a tripulação não identificou riscos à segurança e que trocas de assento só são feitas em casos específicos.
Desdobramentos legais
À TV Globo, a advogada de Jeniffer informou que sua cliente pretende processar os responsáveis pela publicação do vídeo por difamação e injúria. Já Aline, mãe da criança, afirmou que tem sido atacada injustamente nas redes sociais, mesmo sem ter gravado ou divulgado o conteúdo.
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“Eu não agredi, não xinguei, não filmei. Foi outra passageira. E eu estou sendo odiada, atacada, ameaçada, xingada, ofendida. Minha família, meus filhos…”, desabafou Aline.