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As ações da Méliuz (CASH3) podem ser classificadas como papéis de fortes emoções para os investidores, diante de tamanho sobe-e-desce, que eventualmente passam. Após um tempo com sua cotação abaixo de R$ 1, a Méliuz promoveu recentemente um grupamento e desdobramento de suas ações.
No mais, há cerca de um mês, a venda da Bankly ao BV ajudou a elevar sua cotação. Entretanto, suas ações seguem com forte queda no acumulado do ano – de menos 34% – e seguem pressionadas. Nesta quinta-feira (6), as ações recuam 3,61%, cotadas a R$ 7,75.
Não por acaso, a avaliação dominante entre os grafistas consultados pelo InfoMoney é de que CASH3 está em tendência de baixa. Confira, agora, a análise técnica completa dos papéis.
Análise técnica CASH3
As ações da Méliuz (CASH3) vêm sendo negociadas próximas às suas mínimas históricas. Após seu IPO, em novembro de 2020, as ações chegaram ao topo dos R$ 128,08, porém agora vêm trabalhando na região dos R$ 8,04.
Após essa forte desvalorização, desde junho do ano passado, os papéis passaram por um processo de consolidação, com sua resistência, em R$ 15,50, e seu suporte na mínima, em R$ 7,60.
“No médio prazo, as ações estão sem tendência definida. Somente após o rompimento do suporte ou da resistência desta lateralização, as ações poderão fazer uma movimentação direcional”, aponta Matheus Lima, analista da Top Gain.
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Gráfico semanal: 2020 a 2023
Conforme ele, sobre o curto prazo, as ações da Méliuz passaram, recentemente, por um teste, no suporte dos R$ 7,60. “As ações estão com dificuldade de romper a região de suporte anterior, que está servindo como resistência entre, R$ 8,00 e R$ 8,23“, diz.
Neste contexto, acrescenta ele, os papéis “ultrapassariam o princípio da bipolaridade”; ou seja, quando um suporte perdido se torna uma resistência. “Caso as ações consigam romper esse patamar de preço, poderão buscar os próximos topos, em R$ 9,10 e R$ 9,60“, acrescenta.
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Gráfico diário: agosto/22 a julho/23
Enquanto isso, na análise do curtíssimo prazo, com o gráfico de 60 minutos [veja abaixo], Lima pontua que é possível identificar o rompimento da linha de tendência de baixa (LTB).
“Caso supere o topo dos R$ 8,23, poderemos ter o acionamento de um pivô de alta, resultando na reversão de tendência no curtíssimo prazo e visando os próximos topos, em R$ 8,45 e R$ 8,66“, analisa
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Gráfico 60 minutos: maio a julho/23
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CASH3: Tendência de baixa
O analista técnico Guilherme Schrepel, da Investimentos 4YOU, destaca que CASH3 está em tendência de baixa desde 2021, desenvolveu uma região de topo e vem realizando topos e fundos descendentes. “Podemos considerar que essa tendência já vem dentro do médio e curto prazo”, aponta.
Conforme ele, atualmente, o preço está dentro de processo de lateralidade, tendo a região de resistência em R$ 10,40 e o suporte localizado em R$ 7,60. “Há seis dias o preço vem trabalhando bem próximo da região de suporte, sugerindo um possível movimento de defesa dos compradores”, avalia.
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Schrepel ressalta que, limpando a MME17, que está na região de preço em R$ 8,20, poderia existir mais pressão compradora para testar novamente a região de resistência, em R$ 9,60, “caso essa região seja rompida, próximo objetivo em R$ 10,40“.
Gráfico diário: novembro/22 a julho/23
Para ele, o cenário inverso para a ação, seria a perda da região de suporte, em R$ 7,60, o que faria o papel projetar um possível alvo, em R$ 7,30; este, por sua vez, seria a projeção de 161,8% de Fibonacci.
“Vale destacar que o IFR (Índice de Força Relativa) já deixou a região de sobrevenda e vem desenvolvendo fundos ascendentes, sugerindo um possível movimento de compra”, afirma Schrepel.
Gráfico semanal: 2022 a 2023
Assim como no curto prazo, olhando para o médio, Schrepel afirma que o papel vem dentro de uma tendência de baixa, “com o preço buscando desenvolver um possível fundo no tempo gráfico semanal [veja acima]”. Para isso, acrescenta, a ação precisaria terminar a semana acima de R$ 8,11.
“O primeiro obstáculo em relação à resistência no semanal está na MME17, que está na região dos R$ 8,90. Essa região servirá como resistência móvel, superando essa região as próximas resistências estão localizadas em R$ 10,40 (1) e R$ 13,70 (2).”
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Para Alexandre Milen, analista e CEO da Harami, no curto prazo, a tendência do ativo é de baixa.
“Isto se comprova pelo cruzamento de médias móveis cruzadas para venda, com os preços caminhando na linha inferior da banda de Bollinger; e, se romper a linha de suporte de preços em R$ 7,90, deverá buscar a próxima linha de suporte de preços, em R$ 7,00, e, posteriormente, em R$ 6,50.”
Gráfico diário: abril a julho/23
Por fim, analisando o médio prazo, Milen também aponta tendência de baixa para as ações.
Conforme ele, isso se mostra pelo “cruzamento de médias móveis cruzadas para venda desde novembro de 2021, no gráfico semanal [abaixo], e, se romper a linha de suporte de preços, em R$ 7,90, deverá buscar a próxima linha de suporte de preços, em R$ 6,50.”
Gráfico semanal: abril/23 a julho/23
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