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O grupo Casas Bahia (BHIA3) anunciou na noite desta quinta-feira (7) que espera antecipar início das negociações com suas ações já agrupadas, na proporção de 25 para 1, para 15 de dezembro, ante prazo estimado anteriormente, que era o dia 28 deste mês, conforme fato relevante.
A empresa afirmou que um veículo de investimento “vinculado a membro da administração da companhia” vai doar ações necessárias para completar a carteira de acionistas que detenham um número de papéis da empresa que não seja múltiplo de 25.
Deste modo, estes acionistas não ficarão com frações de ações após o agrupamento.
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“Dessa maneira, o grupamento será operacionalizado e efetivado de modo a não alterar a participação proporcional dos acionistas no capital social da companhia e não afetará os direitos patrimoniais e políticos das ações”, afirmou o grupo.
Na abertura dos negócios, as ações da companhia subiam 1,89%, cotadas a R$ 0,54.
Casas Bahia (BHIA) corre risco de sair do Ibovespa
Por trás da iniciativa, está a corrida contra o tempo para que a empresa se mantenha no índice Ibovespa, no rebalanceamento do final deste ano. A cada quatro meses a Bolsa redefine as empresas do índice e uma das condições é que seus papéis tenham cotação acima de R$ 1.
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A ação da Casas Bahia fechou na véspera negociada a R$ 0,53.
Na primeira prévia do Ibovespa para o período de janeiro a abril de 2024 a ação da varejista foi excluída, enquanto a da companhia de energia elétrica ISA Cteep (TRPL4) foi incluída.
Em estimativa divulgada no mês passado, estrategistas do Itaú BBA calculavam a entrada da ISA Cteep nesta primeira prévia, assim como chamaram a atenção para o risco de Casas Bahia sair do índice se continuasse sendo negociada abaixo de 1 real.
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“Esse novo procedimento antecipará o início das negociações das ações ‘ex-grupamento’, de forma a permitir que a cotação das ações retorne a patamar superior a 1 real o mais breve possível”, afirmou a varejista.
(Com Reuters)