Carrefour diz, mais uma vez, que segurança que agrediu em uma de suas lojas ‘não é funcionário’

Diretor de prevenção do Grupo Carrefour Brasil, Claudionor Alves, classificou crime como inaceitável

Estadão Conteúdo

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Depois da repercussão de um vídeo divulgado nas redes sociais que mostra agressões a duas pessoas negras na parte externa de um mercado do grupo Carrefour, em Salvador, a companhia compartilhou seu posicionamento nas redes sociais. “Até o momento, pelas características identificadas no vídeo, é possível afirmar que o agressor que aparece nas imagens não é funcionário da loja”, escreveu a companhia no Twitter.

Em vídeo, o diretor de prevenção do Grupo Carrefour Brasil, Claudionor Alves, classifica o crime como inaceitável e diz que a empresa se compromete a “desligar a liderança e a equipe de prevenção, além de rescindir o contrato com a empresa responsável pela segurança da área externa, onde a violência aconteceu”.

Alves afirma ainda que “um crime como esse precisa ser investigado e os autores punidos exemplarmente”. “Por isso, registramos uma denúncia na Polícia Civil da Bahia, para que situações como esta não se repitam”, diz.

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O porta-voz ainda diz que a companhia busca contato com as vítimas para que possa pedir desculpas pessoalmente, além de oferecer suporte psicológico, de saúde ou qualquer outro apoio que seja necessário.

Em 2020, o Carrefour foi centro de um escândalo com a morte de João Alberto Freitas nas dependências de uma loja do grupo em Porto Alegre (RS). O homem foi espancado e asfixiado por seguranças de uma empresa terceirizada. Em 2021, o Carrefour fechou com o Ministério Público do Rio Grande do Sul um Termo de Ajustamento de Conduta no valor de R$ 115 milhões em razão do crime ocorrido.

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Sobre a situação atual, a empresa diz ter tomado conhecimento da agressão nesta sexta-feira (05/05). O caso aconteceu em uma loja do Big Bompreço, rede adquirida pelo Carrefour com a compra do Grupo Big.