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O Carrefour Brasil (CRFB3) convocou para o 7 de abril uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para aprovar o fechamento de capital da companhia.
Neste contexto, segundo reportagens na mídia, alguns grupos de acionistas minoritários estão tentando votar contra a proposta, argumentando que a empresa passou por um relevante processo de reestruturação nos últimos três anos e deveria agora colher os benefícios, ou buscando negociar uma melhor oferta de saída – ou seja, um preço por ação superior aos R$ 7,70 oferecidos.
De maneira geral, apesar da base acionária altamente fragmentada e da ausência de um acionista majoritário que concentre o free float – o que pode dificultar o ativismo –, o JPMorgan não descarta a possibilidade de melhorias incrementais nos termos propostos.
O banco destaca, inclusive, que o valor justo estimado está substancialmente acima do preço oferecido.
Ainda assim, não acreditamos que a transação seja vetada, considerando as preocupações dos investidores sobre riscos de governança futura neste caso. Para que a proposta seja aprovada (ou rejeitada), é necessária uma maioria simples dos acionistas presentes na AGE.
O Carrefour Brasil negocia a um Preço/Lucro de 11 vezes para 2025, e manteve recomendação neutra para a ação.
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A Genial Investimentos também comenta que a reação de minoritários pode pressionar por ajustes na proposta, especialmente diante das preocupações com governança e precificação, mas a fragmentação da base acionária reduz as chances de uma articulação eficaz para barrar a operação.
Dessa forma, a Genial manteve recomendação neutra e preço-alvo de R$ 7,70.