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O Capitual, fintech brasileira que atua no setor de criptoativos, anunciou nesta sexta-feira (3) que levantou 15 milhões de euros junto à gestora europeia Azimut para financiar sua expansão internacional, começando pela Europa e México.
Como parte do acordo, a fintech irá prover para a Azimut uma tecnologia em finanças descentralizadas para expandir o ecossistema da investidora na Europa. Fundado em 2019, o Capitual tem mais de 4,5 milhões de clientes e registra volume médio mensal de transações de quase US$ 1 bilhão.
A fintech também participou do projeto de criação de uma prova de conceito do real digital junto com a Tecban, que testou o uso da moeda digital brasileira em um sistema de lockers inteligentes para deixar compras online mais seguras.
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“Acreditamos firmemente que os provedores de infraestrutura, como o Capitual, que oferecem sistemas de pagamentos e gerenciamento, armazenamento e custódia em nuvem, segurança cibernética e acesso por smartphone a carteiras de ativos digitais são aqueles que aproveitarão as maiores oportunidades de receita com a evolução dos ativos digitais, incluindo criptoativos”, comenta Giorgio Medda, CEO e Global Head de gestão de ativos e fintech do Azimut Group.
“Pretendemos apoiar o Capitual na sua fase de crescimento com um projeto de captação de fundos através de um club deal que se segue a iniciativas semelhantes lideradas pelo Grupo oferecendo uma oportunidade de investimento no valor fundamental inserido nos novos paradigmas de serviços financeiros”, completa Medda.
Um club deal é um tipo de investimento que envolve a formação de um consórcio com mais de um fundo de private equity, em geral com o objetivo final de vender a participação adquirida para obtenção de lucro.
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“Estamos muito animados em alavancar a nova parceria com o Grupo Azimut e expandir nossa operação internacionalmente”, afirmou Guilherme Nunes, CEO do Capitual, em nota.
O Capitual ganhou notoriedade no Brasil pela parceria firmada em 2020 com a Binance, maior corretora de criptoativos do mundo. O acordo, no entanto, foi encerrado em junho do ano passado, deixando a exchange três semanas sem processar saques em reais pelo Pix, cuja operação era intermediada pela fintech brasileira.
Hoje, as empresas brigam na Justiça por R$ 450 milhões em supostos depósitos de clientes da Binance.
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O Capitual segue atendendo outras exchanges cripto, como a Kucoin. As exchanges internacionais que já são suas clientes no Brasil, disse a empresa em comunicado, estão aguardando ela ser operativa fora do país para estender seus contratos.