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SÃO PAULO – A quinta-feira, dia 13, mais parecia uma “sexta-feira 13” para o mercado financeiro. O Ibovespa fechava em baixa, refletindo a apreensão dos investidores frente ao cenário eleitoral, e o dólar alcançava sua máxima histórica, sendo comercializado a R$ 4,19. Mas nem tudo foi pânico.
Enquanto papéis de empresas estatais, como Petrobras (PETR3;PETR4) e Eletrobras (ELET3;ELET6), registravam queda, a ação de Via Varejo (VVAR11) saltava acima dos 10%. Para completar, na sexta-feira, 14, o papel repetia o movimento da véspera, avançando mais 4%, momentos após a abertura do pregão.
Moral da história: lucrou quem investiu antes em Via Varejo e vislumbrou na transformação digital pela qual passa a companhia uma iminente valorização do seu papel na Bolsa [recentemente, a empresa anunciou uma parceria com a startup de tecnologia financeira AirFox Brasil, para desenvolver soluções de pagamentos móveis e banco digital].
Esse movimento foi antecipado por Thiago Salomão, editor-chefe do InfoMoney e analista responsável pela Carteira InfoMoney. Na quarta-feira, 12, ele colocou 9,4% da carteira em VVAR11, a R$ 13,33, e passou um call para um grupo fechado no Facebook — que já conta mil integrantes —, exclusivo para assinantes do relatório Carteira InfoMoney Premium e alunos do curso Como Montar uma Carteira de Ações Vencedora.
Para se ter ideia da valorização de VVAR11, ainda ontem (18), a ação fechou a R$ 16,98 — ou seja, alta de 27,3%, o que representa 2,7% dentro da Carteira InfoMoney.
Trade comemorado em grupo exclusivo
Além das constantes atualizações da carteira e recomendações de Thiago Salomão, há no grupo muita interação entre os participantes. Assim, quem seguiu o trade do editor-chefe do InfoMoney comemorou bastante, já a partir do dia 13.
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A leitura correta de três eventos em torno do ativo
O editor-chefe do InfoMoney afirma que tamanho acerto não é fruto de “sorte ou acaso”, e sim de um amplo exercício de observação. “Eu já acompanho, com afinco, as três empresas listadas na Bolsa que atuam no segmento de e-commerce [além de Via Varejo, há Magazine Luiza e B2W] e, em termos operacionais, a Via Varejo era a minha última opção do setor”, narra Salomão, que é também analista CNPI-P (fundamentalista e técnico).
Três eventos que aconteceram quase ao mesmo tempo chamaram sua atenção por, segundo ele, “deixarem a ação em um nível de preço cujo risco-retorno compensava o investimento, mesmo que ela, de fato, entregue resultados piores que seus pares”. Vale mencionar que, diferentemente do varejo em geral, as vendas online têm mostrado forte crescimento no Brasil.
O primeiro evento veio da França: o Casino, controlador do Grupo Pão de Açúcar (ao qual pertence a Via Varejo) desabou 10% na Bolsa de Paris, após adiar a divulgação de resultados e ligar o alerta das agências de rating sobre sua solvência. “Esse evento foi interpretado como um possível ‘vamos vender o que puder vendermos’, e a Via Varejo poderia ser um ativo liquidado. E, como em qualquer negociação em que o vendedor está mais desesperado que o comprador, o mercado pode jogar o preço do ativo para baixo”, explica Salomão.
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Resultado: desde o começo de agosto, os papéis VVAR11 desabaram quase 50%, indo de R$ 24,50 para R$ 12,75.
“Eu não compraria as ações apenas por essa queda, mas os dois eventos a seguir me deixaram mais ‘valente’ para ‘peitar o mercado’: o primeiro foi a sinalização da própria empresa de que não havia interesse nenhum do GPA em vender a Via Varejo neste momento; e o segundo foi o anúncio da parceria com possível compra da AirFox, empresa que quer se posicionar como um ‘AliPay do Brasil’ e que poderá revolucionar principalmente as vendas com carnê da empresa”, prossegue o editor-chefe do InfoMoney.
Timing de entrada ajustado
Mas o trabalho ainda não estava completo. Foi preciso esperar pelo melhor momento para fazer a compra, e ele chegou na tarde de 12 de setembro, quando, após acumular 30% de queda em 10 pregões consecutivos, a ação mostrou uma forte reação positiva, ao bater em R$ 12,75, subindo para a faixa dos R$ 13 em poucos minutos. “Ali eu disse para mim mesmo: ‘Os vendedores foram embora. Hora de comprar’, rememora Salomão. “Acho que dei sorte pela velocidade da recuperação, mas o fundamento da recomendação começou muito antes do dia 12.”
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Graças a essa alta, a Carteira InfoMoney está subindo 2,64% este mês contra 1,93% do IBOV [dados de hoje, dia 19]. No ano, a rentabilidade acumulada é de 10% contra 1,33% do Ibovespa.
Os próximos passos relacionados à ação de Via Varejo serão anunciados na comunidade exclusiva do Facebook. Se você quer saber também qual a melhor recomendação para este e outros papéis, assine o relatório Carteira InfoMoney Premium.