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Caixa Seguridade: ação dobra valor desde IPO, mas XP vê potencial e recomenda compra

Apesar do preço das ações da Caixa Seguridade ter dobrado desde o IPO, a XP ainda vê potencial para valorização do preço dos papéis

Felipe Moreira

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Apesar do preço das ações da Caixa Seguridade (CXSE3) ter dobrado desde o IPO (oferta pública inicial), a XP Investimentos iniciou a cobertura da ação com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 18 para final de 2025, uma vez que ainda vê oportunidades para um avanço na penetração de produtos de seguros e potencial para maior valorização do preço das ações. O potencial de alta é de 26% em relação ao fechamento da véspera.

O time de análise da XP também comenta que a seguradora possui um modelo de negócios diversificado, que inclui exposição a segmentos recorrentes, como hipoteca e pensão, oferecendo maior resiliência e previsibilidade.

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Além disso, segundo o relatório, o acordo de exclusividade da seguradora para utilizar o canal de distribuição da Caixa Econômica Federal oferece uma vantagem única que é difícil de ser replicada.

Nesse sentido, a XP espera que o crescimento dos lucros decorra de uma maior penetração de seguros na base de clientes da Caixa e de melhores perspectivas decorrentes da recente reestruturação corporativa, incluindo maiores participações em joint ventures e em sua própria corretora.

Com relação ao setor, a corretora avalia que o mesmo tem um potencial de crescimento significativo, já que a penetração de seguros ainda está em seus estágios iniciais no Brasil, representando apenas 4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023. Em comparação, países desenvolvidos como os EUA têm taxas de penetração de seguros na casa dos dois dígitos.

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Embora a renda familiar continue sendo um fator que limita o crescimento do mercado, eventos recentes, como a COVID, aumentaram a conscientização dos brasileiros sobre a importância da cobertura de seguro. Como resultado, a XP Investimentos vê um potencial de crescimento significativo no setor.

Com relação às preocupações com a governança corporativa, além da participação no Novo Mercado da B3, a XP vê a criação do Comitê de Transações com Partes Relacionadas como outra forma de mitigar possíveis riscos aos acionistas minoritários da Caixa Seguridade.

Na visão da instituição, a existência desse comitê tem como principal objetivo garantir que todas as transações envolvendo a Caixa Econômica Federal e sua controlada sejam realizadas em condições adequadas.