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BRASÍLIA – O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira a fusão envolvendo entre a operadora da bolsa de valores de São Paulo, BM&FBovespa (BVMF3), e a depositária de títulos Cetip (CTIP3), sob os termos propostos pelas próprias companhias.
Mais cedo, a relatora do caso, Cristiane Alkmin Junqueira Schmidt, havia dado voto favorável à fusão, mas sob condições diferentes, que incluíam a criação de um tribunal para arbitragem de preços cobrados de novos entrantes no país.
Tão logo o comunicado foi feito, as ações das duas empresas ficaram congeladas por cerca de 15 minutos. Retomados os negócios, os papéis da BM&FBovespa tinha valorização de 6,26%, a R$ 19,52, enquanto a Cetip avançava 2,32%, para R$ 48,82.
As duas companhias se comprometeram com uma série de condutas de acesso a eventuais concorrentes em seus mercados e de governança sobre a política de preços cobrados de clientes.
Segundo fato relevante conjunto divulgado pelas companhias, o tribunal do órgão antitruste aprovou o negócio mediante compromisso delas de viabilizar o acesso de interessadas em prestar serviços de compensação e liquidação no mercado à vista de ações, assim como de depositário central.
Além disso, BM&FBovespa e Cetip também se comprometeram a dar tratamento isonômico a eventuais concorrentes na central depositária, especialmente sobre política de custos, assim como obedecer a uma política de governança sobre preços de produtos e serviços.
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(Com Reuters)