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SÃO PAULO – Enquanto o noticiário político segue movimentado pelo aceitação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, o radar corporativo continua agitado em meio à avalanche de notícias sobre o BTG Pactual (BBTG11) após prisão do seu ex-presidente André Esteves, na semana passada, no âmbito da Operação Lava Jato.
Em meio à turbulência, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) abriu uma investigação sobre o banco. Tudo indica que a autarquia vai apurar a estrutura da operação anunciada para alterar o controle societário da companhia: uma permuta de ações entre Esteves e a Top Seven Partners. Operações de troca de controle em companhias abertas costumam cair no radar do xerife do mercado.
Um dos questionamentos da CVM é relativo à relação da permuta das ações. O órgão indaga ainda se a mudança no controle dará margem a uma oferta pública aos demais acionistas minoritários. Pela Lei das S.A., nos casos em que ficar caracterizada a alienação de controle de companhia aberta, o novo controlador tem de fazer uma oferta pelas ações dos minoritários detentores de papéis com direito a voto. Isso daria uma alternativa para aqueles que não quisessem permanecer no banco sem Esteves.
Além disso, ontem, Pérsio Arida, presidente do conselho de administração do banco, disse à Reuters que o BTG vai sair de ativos considerados não prioritários. O plano para “desmontar todas as atividades que não se enquadram nas atividades prioritárias do BTG Pactual está sendo organizado”, afirmou.
Rumo
A Cosan Logística (RLOG3) informou na noite de quarta-feira que o Conselho de Administração da Rumo Logística (RUMO3) submeterá a assembleia de acionistas proposta de aumento de capital de R$ 650 milhões.
A administração da Cosan Logística também informou sua intenção de aportar até R$ 250 milhões na Rumo no aumento de capital, no exercício de seu direito de preferência e na subscrição de sobras, se houver.
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Para cada ação subscrita, o acionista ganhará um bônus de subscrição de emitir mais uma ação exercível entre 12 e 24 meses, após a emissão no preço da emissao mais 35%.
Para o Credit Suisse, apesar do aumento de capital ser bem vindo para aliviar as incertezas de liquidez de curto prazo da empresa, a magnitude ainda não parece suficiente para a necessidade de investimento do plano de negócios. O banco estima que a operação deve levar a alavancagem da empresa de 4,85 vezes para 4,42 vezes.
Petrobras
Segundo informações do Valor, subiu de 23 para 32 o total de empresas que fazem parte do bloqueio cautelar da Petrobras (PETR3; PETR4) e estão impedidas de participar de licitações e novos contratos com a estatal.
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Cielo
A Cielo (CIEL3) teve sua recomendação elevada de market perform (desempenho em linha com a média) para outperform (desempenho acima da média) pelo Itaú BBA.
Lojas Renner
Já a Lojas Renner (LREN3) teve sua recomendação elevada para outperform pelo Bradesco BBI.
PDG Realty
A PDG Realty (PDGR3) tem aval do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) à venda de imóveis para a Leste Realty.
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BR Properties
A BR Properties (BRPR3) anunciou ontem dividendos extraordinários de R$ 600 milhões, ou R$ 2,00 por ação, correspondente a um dividend yield (dividendos/preço da ação) de 19%. Isso foi depois de a companhia ter completado a venda de dois ativos que trouxe R$ 2,6 bilhões ao caixa da empresa.
O Credit Suisse enxerga a notícia como neutra e o dividendo em linha com as expectativas. No entanto, ele comenta que iria preferir que a empresa tivesse esperado receber todos os processos relacionados às vendas antes anunciar o pagamento de dividendo.
Vale
A Vale (VALE3; VALE5) está descumprindo cláusulas que obrigam a companhia a adotar ações de compensação e mitigação em favor de comunidades indígenas afetadas pelas atividades de mineração de níquel de Onça Puma, no Pará, afirmou a Procuradoria-Geral da República (PGR), que chefia o Ministério Público Federal, segundo nota nesta quarta-feira.
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O parecer, assinado pelo procurador-geral Rodrigo Janot, foi apresentado em manifestação da PGR ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra um pedido do Governo do Pará para liberar o funcionamento da Mineração Onça Puma, embargado pela Justiça.
O governo do Pará argumentou, no pedido de liberação, que o empreendimento gera emprego e impostos, e sua paralisação provocaria prejuízos econômicos à região. O procurador-geral da República também disse ao STF que há risco iminente de o conflito se perdurar com a situação de descumprimento da licença ambiental por parte da Onça Puma.
Telebras
O conselho administrativo da Telebras (TELB3) aprovou ontem o grupamento de suas ações na proporção de 10 ações para uma.
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(Com Reuters)