Publicidade
O Bradesco BBI expandiu a cobertura na área de telecomunicações com o início da cobertura dos provedores de serviços à internet. Eembora a recomendação seja neutra, há uma preferência maior pela Desktop (DESK3) em relação à Brisanet (BRIT3).
O preço-alvo para a Desktop é de R$ 16, o que representa um potencial de valorização de 10%. Já para a Brisanet, o preço-alvo é de R$ 4,50, cerca de 8% acima do preço atual do papel. Para os analistas do Bradesco BBI, a Brisanet tem um risco de execução maior, uma vez que realizou investimentos que podem revelar-se menos rentáveis do que o esperado.
Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de crescimento para os próximos meses e anos
Continua depois da publicidade
A recomendação neutra é justificada pelo momento que os servidores de serviços passam no Brasil. “A concorrência no mercado de banda larga é muito intensa, o crescimento das receitas em fibra deve desacelerar, uma vez que reduziram significativamente os seus investimentos para expansão de fibra, e os FCFE (fluxo de caixa livre) provavelmente permanecerão baixos nos próximos anos.”
O múltiplo EV/Ebitda (relação entre o valor da empresa e seu Ebitda, ou lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) está em 5,1 vezes para a Brisanet e 5,3 vezes para a Desktop. O Bradesco BBI destaca que esse múltiplo está superior aos 4 vezes da Vivo e Tim, também do setor de telecomunicações. “Em nossa opinião, apesar do maior crescimento dos ISP, um prémio não se justifica dada a sua geração de caixa substancialmente menor”, explicaram.
Saiba mais:
Continua depois da publicidade
Brisanet: a história do homem que conectou o sertão
A Brisanet já divulgou os dados operacionais de maio. A empresa registrou uma adição líquida de clientes de 12,2 mil em operações de banda larga e de 24,2 mil em 5G na comparação com abril. Além disso, a cobertura 5G expandiu-se para 102 cidades (contra 98 em abril), totalizando 6,1 milhões de indivíduos.
Já a Desktop informou, no final de maio, que a Telefônica Brasil (ou Vivo; VIVT3) demonstrou interesse em adquirir a empresa de prestação de serviço para internet.
