CFO da BRF (BRFS3) sai da companhia e vai para Raízen (RAIZ4); vice da operação brasileira também deixa empresa

O nome de Fabio Mariano foi aprovado como novo diretor vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores da BRF

Equipe InfoMoney

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A BRF (BRFS3) anunciou nesta quarta-feira (6) que seu atual CFO, Carlos Moura, e o vice-presidente de operações brasileiras, Sidney Manzaro, estão deixando a empresa.

De acordo com o fato relevante, Fabio Mariano foi indicado como novo CFO da empresa, com a nomeação prevista para 11 de abril. Mariano ingressou na BRF em 2008 e atualmente é Diretor de Tesouraria Global.

Já Manoel Martins, Diretor Comercial da BRF, assumirá o cargo de VP da operação brasileira, em substituição a Manzaro. Martins, formado em administração, conta com 23 anos de carreira, dos quais 15 anos na BRF, onde já teve passagens como expatriado pela Argentina e Oriente Médio. Desde 2018 é diretor executivo Comercial para o Autosserviço (AS) no Brasil.

Nenhuma dessas mudanças está relacionada à consolidação da BRF pela Marfrig (MRFG3), que ocorreu em 28 de março após a aprovação do novo Conselho de Administração, com nove de dez membros indicados pela Marfrig, segundo informou o Valor Econômico.

Moura saiu da BRF para assumir o cargo de CFO na Raízen (RAIZ4), segundo comunicado ao mercado. Graduado em ciências contábeis, Moura será o sucessor de Guilherme José de Vasconcelos Cerqueira, que deixará a joint venture da Shell e Cosan (CSAN3) a partir de 1 de junho, segundo a companhia.

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Além da BRF, Moura passou pela Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e foi diretor e sócio do Itaú Unibanco Holding Financeira.

Segundo o Itaú BBA, a notícia é ligeiramente negativa para a BRF, para quem os analistas da casa possuem recomendação marketperform (desempenho em linha com a média do mercado) e preço-alvo de R$ 24, ou potencial de valorização de 35% frente o fechamento desta quarta-feira.

“A notícia é surpreendente, embora tenha se falado no mercado sobre possíveis mudanças na diretoria da BRF após a eleição do novo Conselho”, avaliam os analistas.

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O BBA aponta que Moura é muito conceituado pelo mercado, lembrando que, após ingressar na empresa, em setembro de 2019, ele foi visto como tendo um papel fundamental na recente reestruturação financeira e na melhoria da estrutura de capital da empresa. A saída de Manzaro também parece negativa, visto que ele ingressou na BRF em 2005 e tem mais de 14 anos de experiência nos negócios domésticos da empresa.

“Continuaremos monitorando o fluxo de notícias para novos desenvolvimentos sobre este tópico ou qualquer assunto relacionado”, afirma o banco.

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