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Com a expectativa de normalização do superciclo do frango apenas em 2026, o Itaú BBA elevou o preço-alvo para as ações da BRF (BRFS3), que acumulam alta de 87,4% neste ano, de R$ 19 para R$ 29 ao final de 2024. Essa projeção representa um potencial de valorização de 15,1% em relação à cotação de R$ 25,20 registrada na última segunda-feira (2).
Às 10h45, o papel ordinário do frigorífico subia 2,82%, cotado a R$ 25,91.
Os analistas demonstraram confiança em um período prolongado de prosperidade para a indústria de frango, impulsionado pela significativa melhora nos spreads, decorrente da oferta global limitada. Eles também projetam resultados robustos para 2025, com possibilidade de revisões positivas nos lucros de curto prazo.
Por outro lado, o banco optou por manter recomendação de neutra para o frigorífico, uma vez que valoração da BRF já reflete os benefícios do super ciclo, enquanto margens normalizadas resultariam em um rendimento de FCFE alinhado com os pares do setor de alimentos.
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Segundo cálculos do BBA, a BRF está sendo negociada em uma faixa de rendimento de (FCFE) recorrente entre 6% e 8%, o que analistas consideram justo para a conversão aprimorada de Ebitda para FCFE que a BRF alcançou nos últimos anos, alinhada com outras empresas do setor alimentício sob a cobertura do banco.
Embora um ajuste de ciclo na divisão internacional não seja iminente, o BBA disse ser razoável antecipar alguma normalização de margem no longo prazo, partindo do atual diferencial de 10 pontos percentuais em relação à média histórica.
O banco pontua que o nível atual de margem só foi registrado durante o ciclo de pico de 2014 e 2015, um período impulsionado por dinâmicas macroeconômicas semelhantes.
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