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A Braskem (BRKM5) registrou recuo de 1% no volume de vendas de resinas no mercado brasileiro no quatro trimestre de 2022 contra igual período do ano anterior, para 861 mil toneladas, informou a petroquímica nesta segunda-feira.
Contra o terceiro trimestre, a Braskem registrou queda de 3% nas vendas de resinas, diante da menor demanda de polipropileno (PP) e PVC, “como consequência do menor consumo de bens duráveis e materiais de construção civil impactados pelo aumento da taxa de juros para o controle da inflação no Brasil”, disse a empresa em prévia operacional.
As exportações da resina a partir do Brasil tombaram 24%, em performance atribuída pela companhia a “menores oportunidades no mercado internacional dado os elevados níveis de estoques na cadeia de transformação global”.
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As vendas no mercado brasileiro do segmento “principais químicos”, que inclui eteno, propeno, butadieno, cumeno, gasolina, benzeno, tolueno e paraxileno, caíram 18% no trimestre frente a igual período de 2021, a 657 mil toneladas.
Nos Estados Unidos, a Braskem registrou elevação de 5% nas vendas de PP no quatro trimestre na comparação anual, a 391 mil toneladas, enquanto, na Europa, houve recuo de 3%, a 124 mil toneladas.
As vendas de polietileno (PE) da Braskem no México recuaram 6% no trimestre na mesma base, a 178 mil toneladas.
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TAXAS DE UTILIZAÇÃO
A taxa média de utilização das centrais petroquímicas da empresa no Brasil ficou em 72% de outubro a dezembro, queda de 13 pontos percentuais na base anual. A Braskem mencionou necessidade de adequação do volume de produção frente aos menores spreads no mercado internacional em função da menor demanda global.
A taxa média de utilização das plantas de PP nos EUA subiu 2 pontos percentuais, para 75%, e, na Europa, caiu 7 pontos percentuais, a 77%.
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No México, a taxa das unidades de PE cedeu 13 pontos percentuais, para 69%.