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Os brasileiros representam 35% do total de 1,04 milhão de cidadãos estrangeiros com residência em Portugal, segundo dados de 2023 da Agência para a Integração de Migrantes e Asilo (Aima) publicados pelo jornal Público.
O Brasil tem a principal comunidade imigrante no país, seguido pelos angolanos (5,3%), cabo-verdianos (4,6%), britânicos (4,5%), indianos (4,2%), italianos (3,4%), guineenses (3,1%), nepaleses (2,8%), chineses (2,6%) e franceses (2,6%).
Os números estão sujeitos a alterações em 2024, dada a anunciada força-tarefa para regularizar a situação de cerca de 350 mil imigrantes com processos pendentes do extinto Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) – operação que deve começar em dois meses, segundo Luís Goes Pinheiro, presidente da Aima.
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O presidente da agência diz que “há um conjunto vasto de soluções que já foram implementadas, e não apenas para resolver o problema documental”, mas que só vão dar frutos num futuro próximo. Para ele, os 350 mil processos pendentes são “um número avassalador”.
O atual governo de Portugal, de direita, tem políticas migratórias distintas das adotadas na gestão de António Costa, do Partido Socialista. Entre as propostas de Luís Montenegro, o novo premiê, havia um limite quantitativo à entrada de imigrantes e a atração de imigração qualificada.