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SÃO PAULO – Ganhando destaque no relatório divulgado pelo ICI (Investment Company Institute) na última quarta-feira (4), os fundos mútuos brasileiros viram seu patrimônio crescer 61,3% entre os primeiros trimestres de 2009 e 2010, indo de US$ 498,3 bilhões para US$ 803,7 bilhões. Com essa evolução, eles fecharam março com o 6º maior patrimônio do mundo, uma posição acima daquela vista há 12 meses.
Segundo levantamento da instituição, o país ultrapassado foi o Japão, cujo patrimônio dos fundos mútuos terminou o primeiro quarto do ano em US$ 681,5 bilhões – no mesmo período do ano passado, eles detinham a 6ª colocação por conta dos US$ 520,2 bilhões presentes em seus fundos.
Na mesma base comparativa, o patrimônio de todos os fundos mútuos do planeta presentes no universo de cobertura da ICI foi de US$ 18,165 trilhões para US$ 23,015 trilhões, indicando uma variação positiva de 26,7%. Detentores do maior patrimônio do mundo, os fundos norte-americanos detêm US$ 11,206 trilhões desse montante. Luxemburgo, França, Austrália e Irlanda completam a lista dos que estão à frente do Brasil.
Quarto maior crescimento
Ainda sobre os números dos fundos mútuos brasileiros, vale a pena mencionar que a expansão de 61,3% na comparação entre os dois primeiros trimestres foi a quarta maior dentre os 43 países presentes no levantamento mais recente do instituto.
A primeira colocada em variação foi a Romênia, que viu os modestos US$ 336 milhões presentes em seus fundos mútuos no primeiro trimestre de 2009 subirem para US$ 1,418 bilhão no mesmo período deste ano, sinalizando um crescimento de 322%.
Fechando a tríplice, o patrimônio da Rússia saltou 93% na mesma base comparativa, indo para US$ 3,673 bilhões, enquanto os fundos da Nova Zelândia registraram 61,6% de alta, ficando em US$ 16,207 bilhões.