Brasil só perde para os EUA em adoção de DeFi, aponta MetaMask

País também é o terceiro com o maior número de jogadores de games em blockchain

Paulo Barros

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O Brasil é o segundo país do mundo com o maior número de usuários de aplicativos de finanças descentralizadas (DeFi), revelam dados referentes ao segundo trimestre de 2022 divulgados nesta quinta-feira (14) pela MetaMask, que desenvolve a carteira digital de criptomoedas mais popular do planeta, com 30 milhões de usuários.

De acordo com a empresa, só os Estados Unidos ficam na frente do Brasil em adoção de apps DeFi, softwares que oferecem acesso a serviços financeiros como trades, empréstimos e produtos de rendimento sem a presença de um intermediário, como um banco.

Em terceiro lugar na lista vem o Vietnã, seguido por Turquia, Tailândia e Filipinas. O top 10 de países com mais usuários de DeFi fecha com Reino Unido, Japão, Itália e Rússia.

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“O mercado de baixa atual impactou moderadamente os usuários ativos na MetaMask até o momento. Embora estejamos observando ciclos de uso mais irregulares, uso está sendo sustentado”, afirma a empresa em nota.

A MetaMask ressalta que, embora as negociações de criptomoedas tenham caído nos últimos meses em meio à queda generalizada de preços, usos alternativos da carteira com atividades sociais e culturais seguem atraindo os usuários.

Segundo a empresa, o Brasil é o segundo país que mais usa a MetaMask no mundo e um dos mercados da carteira cripto com o maior crescimento. Além disso, é o terceiro que mais usa a wallet para acessar games em blockchain, como o Axie Infinity (AXS) – EUA e Filipinas lideram o ranking.

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A busca por ferramentas para acessar o ambiente de finanças descentralizadas não se restringe ao usuário de varejo. Em junho, Daniel Lynch, diretor de vendas da ConsenSys, dona da MetaMask, revelou em entrevista ao InfoMoney CoinDesk que bancos e outras instituições brasileiras vêm procurando a empresa em busca de soluções cripto. Uma delas seria a MetaMask Institutional, carteira voltada para clientes corporativos.

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Paulo Barros

Editor de Investimentos