Brasil retoma processo de adesão à Agência Internacional de Energias Renováveis

Adesão, que havia sido interrompida pelo governo de Jair Bolsonaro, quer proporcionar ao Brasil maior influência nas discussões globais sobre energias renováveis

Equipe InfoMoney

Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, durante entrevista à Reuters em Houston (REUTERS/Callaghan O'Hare)
Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, durante entrevista à Reuters em Houston (REUTERS/Callaghan O'Hare)

Publicidade

O Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou, neste sábado (11), a retomada do processo de adesão do Brasil à Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena), durante a visita oficial do ministro Alexandre Silveira a Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.

A adesão, que havia sido interrompida pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, tem como objetivo proporcionar ao Brasil maior influência nas discussões globais sobre energias renováveis e contribuir para o desenvolvimento de novas tecnologias e práticas sustentáveis no setor energético.

O ministro destacou que a adesão à Irena representa um passo importante para fortalecer a colaboração com a comunidade internacional e acelerar a implementação de soluções sustentáveis, com benefícios para o planeta e as futuras gerações.

Durante a visita, o ministro também se reuniu com o diretor-geral da Irena, Francesco La Camera, e entregou um convite para que a agência secretarie a Coalizão Global para Planejamento da Transição e Segurança Energética.

Essa coalizão é um desdobramento das discussões realizadas durante a presidência brasileira do G20 em 2024 e será oficialmente lançada no Rio de Janeiro, em junho. O MME descreveu a coalizão como um espaço para o diálogo e a ação conjunta entre países, empresas e organizações não governamentais.

(Com Estadão Conteúdo)