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SÃO PAULO – O Brasil pretende colocar fim na vacinação contra a febre aftosa até 2020. O tema vai ser discutido nesta semana durante o encontro da Comissão Sulamericana de Luta contra a Febre Aftosa em Punta del Este, Uruguai.
A proposta segue pesquisas do Conselho Nacional da Pecuária de Corte (CNPC) e Centro Panamericano de Febre Aftosa (PANAFTOSA), que provam a ausência da circulação do vírus da febre aftosa na América do Sul e a erradicação da doença no Brasil. Segundo o documento, quase 85% do rebanho brasileiro está localizado em estados que não possuem o foco da doença há mais de dez anos.
Segundo o CNPC, a ação deve trazer vários benefícios para o pecuarista brasileiro, entre eles, expandir a receita com as exportações de carne bovina para o segmento chamado “circuito não-aftósico”. Hoje, o Brasil não participa deste mercado, pois diversos mercados compradores não importam carne de países que ainda utilizam a vacina contra a febre aftosa.
Para Sebastião Guedes, presidente do Grupo Interamericano para Erradicação da Febre Aftosa –GIEFA, atualmente a maior preocupação do setor pecuário é com outras doenças, como, a brucelose, raiva bovina, clostridioses, e bem menos com a aftosa.